Ex-petista deve encontrar resistência em apoio

Depois de abandonar o PT em meio a crise do partido, mesmo contrariando orientação de lideranças como e Delcídio do Amaral, , agora no PSB, está voltando a incomodar ala petista.

A divisão acontece por conta da simpatia de Zeca do PT pela candidatura de Ayache, que não empolga parte da ala petista, que defende candidatura própria. Zeca entende que não deve haver restrições a Ayache, por quem não esconde grande simpatia.

Zeca não esconde de ninguém que defende a indicação de um vice para Ricardo Ayache, mas encontra dificuldade entre os que defendem candidatura própria do PT, como o deputado (PT), que inclusive se coloca a disposição para ser o pré-candidato.

“Não tenho restrições ao nome dele. É um bom candidato. Mas sim ao fato de ter saído do partido. O PT não pode deixar de lançar candidatura, porque perde  espaço. Como o partido ficou muito desgastado no ano passado, não pode deixar de lançar candidato, porque seria pior. Vai perdendo mais espaço ainda”, opinou.

Diferentemente de Zeca, Kemp entende que Ayache deixou o partido porque pensou no desgaste que sofreria. Na avaliação do petista, o partido não deve pensar em abrir mão do primeiro turno, o que não descarta a possibilidade de aliança no segundo turno.

Kemp já falou por algumas vezes sobre esta cobrança até de alguns eleitores para saída dele do PT, por conta do desgaste do partido, mas sempre justificou a permanência. “Não sou eu quem tem que sair, mas quem está fazendo algo errado. Isso, infelizmente, acontece em todos os partidos”, justificou.

Zeca era cotado como candidato do PT a Prefeitura de , mas nunca demonstrou muito interesse. Ele ficou ainda mais desmotivado depois que Delcídio foi preso. Isso fez aflorar o desejo que não esconde de ninguém: de se eleger senador. Ele já havia declarado que faria até dobradinha com Delcídio, visto que serão eleitos dois senadores em 2018.