Ministro garante R$ 737 milhões para CCR MSVia

Com pouco mais de 854 quilômetros de extensão em todo Mato Grosso do Sul, a duplicação da , que corta o Estado de norte a sul, só será concluída em 2020, e vai custar cerca de R$ 4 bilhões. Nesta quinta-feira (18), o ministros dos transportes, Maurício Quintela Lessa, esteve na Capital para assinar um convênio entre Caixa Econômica Federal e o Grupo CCR.

“O financiamento está garantido, agora vamos acelerar para tocar a obra com toda velocidade que se espera”, frisou o ministro, que além das intempéries climáticas, citou problemas de desapropriação e licenciamento ambiental que atrasaram obras de duplicação ao longo da rodovia.

Para o diretor-presidente da CCR MSVia, Roberto de Barros Calixto, o andamento das obras está dentro do que previa o contrato. “Nós já temos 97 quilômetros duplicados e estamos trabalhando em mais 32kms que serão entregues até o dia 31 de março (de 2017). Estão, está rigorosamente em dia”, frisou o executivo, que deu prazo de até 2020 para duplicar toda a BR.

Segundo o diretor, a empresa que possui a concessão da BR-163, já recuperou o asfalto em 330 quilômetros, e deve fazer o mesmo serviço em outros 250 kms até o quinto ano da concessão. Roberto também afirmou que até o oitavo ano da concessão pelo menos 540 câmeras serão instaladas na rodovia, atualmente são 190 monitorando a circulação de veículos na via.

O governador Reinaldo Azambuja celebrou o ato dizendo que a BR não mais será conhecida como BR da Morte. “Por muito tempo essa rodovia ficou conhecida como rodovia da morte e essa situação já mudou. Já reduzimos em cerca de 18% do número de acidentes após o início da melhoria da via. Sem duvida esta duplicação irá melhorar muito a nossa competitividade. é uma obra muito importante para nosso Estado e muito esperada”, disse Azambuja.

Nesta quinta-feira, o convênio assinado entre a empresa e o Governo Federal, que prevê liberação de R$ 737 milhões, tem carência de cinco anos e outros 20 anos para quitação da dívida. Do montante, cerca de R$ 500 milhões são oriundos da Caixa Econômica e o restante do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

A BR-163 passa por 21 municípios sul-mato-grossenses, e a duplicação prevê ainda a construção de 12,3 quilômetros de contornos, 62 trevos, 44 retornos em nível, 16 passarelas e recuperação de 50 pontes.