Impasse teria ocorrido com morte do vendedor

Andrea Olarte, esposa do vice-prefeito afastado Gilmar Olarte falou nesta segunda-feira (7) sobre compra de imóvel que resultou em ação judicial. Segundo ela, “nunca existiu dívida e os devidos esclarecimentos foram prestados, inclusive, acatados pela Justiça”.

De acordo com Andrea, o impasse teve início com a morte do proprietário do imóvel que ocorreu dias depois da compra. Segundo ela, havia no contrato do imóvel, uma clausula específica sobre pagamento de R$ 190 mil, referente ao contrato de financiamento. “Essa dívida era do proprietário com o banco. Nunca me neguei a pagar e cumpri com todo o combinado”, diz.

Andrea explica que com a morte do marido, a esposa e inventariante entrou com ação alegando não ter recebido o valor em questão. “Essa dívida era com o bando e em momento algum houve recusa da minha parte em pagar. Mas ela queria que o dinheiro fosse repassado a ela, o que não seria correto”.

O contrato especificava o pagamento total de R$ 600 mil, sendo R$ 50 mil entrada, R$ 190 mil da quitação do contrato de financiamento junto ao banco, e mais R$ 360 mil. Foram efetuados os pagamentos de R$ 50 e R$ 360 mil e o valor de R$ 190 resultou em ação judicial.

Sobre penhora de seus bens, Andrea ressalta que isso foi um pedido feito pela inventariante e que não foi acatado pelo juiz. “Nunca fiquei devendo, nunca houve penhora de bens. Ela (autora) entrou com pedido, mas foi provado que fiz tudo na conformidade”.

Para Andrea, a proprietária agiu de má-fé ao tentar receber valor que não pertencia a ela. “O combinado deixava claro que a dívida de financiamento seria quitada junto ao credor, no caso o banco. Com a morte do marido, talvez ela tenha pensado em receber de novo, já que havia um seguro, mas isso não existe”, completou.

Conforme consta nos autos, Andrea entrou com ação para fazer o depósito judicial do valor restante, procedimento também acatado pelo juiz.