14 dos 29 novos vereadores serão diplomados com contas reprovadas
Dados dão da Justiça Eleitoral em Campo Grande
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Dados dão da Justiça Eleitoral em Campo Grande
O juiz eleitoral Wilson Leite Correa, responsável pela 35ª Zona Eleitoral e que cuida das contas dos candidatos de Campo Grande, informou, nesta terça-feira (13), que dos 29 vereadores eleitos, 14 tiveram suas contas desaprovadas. Apesar disso, todos serão diplomados na próxima sexta-feira (16), já que os recursos ainda não foram julgados.
Dos eleitos, apenas oito tiveram suas prestações de contas aprovadas pela Justiça Eleitoral. São eles: João Cesar Matogrosso (PSDB), Valdir Gomes (PP), Paulo Siufi (PMDB), Eduardo Romero (Rede), Jeremias Flores (PTdoB), Enfermeiro Fristz (PSB), Dharleng Campos (PP) e Veterinário Francisco (PSB).
Já na lista de constas desaprovadas estão André Salineiro (PSDB), Enfermeira Cida (PTN), Carlos Borges (PSB), Loester Nunes (PMDB), Gilmar da Cruz (PRB), Lucas de Lima (SD), Elias Longo Junior (PSDB), Roberto Santana dos Santos, o Betinho (PRB), Delegado Wellington (PSDB), Antonio da Cruz (PSDB), Chiquinho Telles (PSD), Cazuza (PP) e Ayrton Araújo (PT). Todos esses apresentaram recursos e aguardam nova decisão da Justiça Eleitoral.
Outros sete parlamentares eleitos também tiveram as contas aprovadas, mas com ressalvas do juiz eleitoral, assim como aconteceu no caso do prefeito eleito Marquinhos Trad (PSD). Nesta mesma condição, foram aprovadas as contas dos vereadores Willian Maksoud (PMN), Odilon de Oliveira Junior (PDT), Livio Leite (PSDB), João Rocha (PSDB), Papy (SD), Ademir Santana (PDT) e Otávio Trad (PTB).
O vereador eleito pelo Democratas, Vinicius Siqueira, teve suas contas desaprovadas e, até então, ainda não apresentou recurso, conforme informações do cartório. O vereador eleito disse à reportagem que protocolou recurso neste domingo (11).
De acordo com o juiz David de Oliveira Gomes, responsável pela diplomação dos candidatos, também existe o caso de uma suplente, pastora Marta Aparecida Teixeira da Rosa, que apresentou as contas e foram dadas como não prestadas, pois foram apresentadas em desconformidade com os padrões necessários. No caso dela, é possível que não ocorra a diplomação.
“Aqueles que tiveram as contas reprovadas provavelmente responderão a novas ações, no futuro, propostas pelo Ministério Público. Ações de abuso de poder econômico visando a inelegibilidade. Mas é uma avaliação que o MP fará partir de agora, e nos casos que entender adequados, submeterá ao juiz eleitoral em processo novo. Essas pessoas serão diplomadas e terão posse”, explica o magistrado.
Já no caso da suplente citada, caso não seja diplomada, poderá não tomar posse do cargo. “O processo dela está com o Ministério Público e amanhã vem para mim, quando vou ver se é isto mesmo que aconteceu, estudar um pouco mais a matéria e decidir”, completou do juiz David.
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