VÍDEO NA ÍNTEGRA: Luiza acusa políticos e empresas de corrupção ‘sistêmica’
Luiza Ribeiro não poupou nem o ex-chefe Nelsinho Trad
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Luiza Ribeiro não poupou nem o ex-chefe Nelsinho Trad
A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) causou furor entre políticos de Campo Grande nesta sexta-feira (16), quando vazou o depoimento dela prestado ao Ministério Público Estadual. Aos promotores, ela acusou políticos e empresários de terem criado um suposto esquema de corrupção que teria se iniciado na primeira gestão do ex-prefeito André Puccinelli.
Sem mencionar ou revelar a existência de uma prova sequer, a vereadora afirma que o sistema é endêmico e atira contra empresários e políticos. Afirma que o ex-governador seria o mentor do suposto esquema de cassação de Alcides Bernal. Faz referência ao ex-presidente Lula, que teria criado esse modelo de conquista de apoio. Diz que o jato de propriedade do dono da Itel, João Baird, que tem contratos com a prefeitura e o governo do estado, teria apenas a utilidade de transportar “dinheiro ilícito para Brasília e para o exterior”.
Não livrou nem o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, de cujo primeiro escalão ela fez parte como presidente da Funsat por quase sete anos. Diferente do Puccinelli, que mandava, Nelsinho, segundo ela, teria comando apenas de metade da prefeitura. A outra metade obedeceria a ordens de João Amorim.
Filiada ao PPS, mesmo partido do então ex-líder do prefeito na Câmara, Athayde Nery, hoje presidente da legenda e
secretário de Cultura do Governo do Estado, Luiza disse que o esquema se iniciou com André Puccinelli como prefeito, se consolidou com Nelson Trad Filho e “saltou aos olhos” com Gilmar Olarte. Não faz referência ao período de Alcides Bernal.
A vereadora afirma que a maioria parlamentar seria decorrência natural da hegemonia desse grupo. Os vinte e três vereadores que votaram a favor da cassação teriam cometido falta ética, segundo ela, e chega a citar alguns nomes, como Delei, João Rocha, Saraiva, Siufi, Mário César e Edil, após o nome deste ser citado por um dos promotores.
Luiz aponta que um dos indícios seriam as nomeações por indicação de colegas na gestão de Gilmar Olarte. Vereadores rejeitam as acusações e lembram que a própria Luiza seria a responsável pela indicação de seu suplente, Aldo Donizete, como presidente da Funsat, no primeiro período de Bernal. De volta, o prefeito reconduziu o ‘apadrinhado’ da parlamentar ao cargo. Citam também que o partido da vereadora apoiou a candidatura do PSDB ao governo e, agora, o marido dela, Flávio Britto, ocupa alto cargo na Casa Civil.
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