Vereadores lamentam ‘força extrema’ para conter manifestantes na Câmara
Sessão foi marcada por protestos e confusão
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Sessão foi marcada por protestos e confusão
Membros da oposição, Luiza Ribeiro (PPS) e Paulo Pedra (PDT), os dois vereadores que ainda estavam no local após confusão entre a Guarda Civil Municipal e manifestantes, na Câmara Municipal, na manhã desta terça-feira (4), reclamaram do uso de “força extrema” no fato “lamentável”.
“A casa não pode receber professores ou servidores com este tipo de força extrema. Não precisava tropa de choque”, disse a vereadora, sobre a ação de guardas municipais, com escudos e cassetetes, para interromper manifestação no plenário na casa, por volta das 10 horas.
Luiza disse que ela e colegas de parlamento devem assistir às imagens do momento da confusão para decidir eventuais encaminhamentos. “Estão lidando com professores que são pós-graduados e doutores, não precisava disso. A sociedade começa a ficar mais intolerante quando não tem resposta do que precisa”, analisou a vereadora.
Para Pedra, assessores do prefeito, Gilmar Olarte (PP), foram responsáveis pelo ocorrido, porque “em vez de estarem trabalhando, estavam na Câmara criando tumulto”. “É lamentável que tudo isso tenha acontecido”, conclui o pedetista.
A confusão ocorreu logo após o fim da sessão, por volta das 10 horas. Guardas municipais fardados entraram no plenário, fazendo proteção entre a mesa diretora e a plateia, enquanto outro grupo, segundo manifestantes composto por guardas à paisana e servidores comissionados da Prefeitura, tentaram retirar as pessoas do local, momento em que houve gritaria e trocas de agressões, com uma pessoa sendo detida.
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