Vereadores do PMDB se encontram com Olarte para discutir se ficam na base

Na base, PMDB quer ouvir Olarte e fazer reivindicações

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Na base, PMDB quer ouvir Olarte e fazer reivindicações

O líder do PMDB na Câmara, vereador Vanderlei Cabeludo, marcou uma reunião com o prefeito Gilmar Olarte (PP) nesta sexta-feira (6) para discutir a situação do partido em relação a administração de Campo Grande. O encontro acontece depois que lideranças aconselharam o partido a se afastar de Olarte.

Os vereadores não obedeceram e decidiram continuar, pelo menos até o momento, na base. Mas, esperam acertar os ponteiros nesta reunião com Olarte, onde pretendem aconselhar o prefeito a mudar, para não correr risco.

A vereadora Carla Stephanini (PMDB) é a mais insatisfeita entre os sete peemedebistas e a única que não diz estar na base do prefeito. Ela pretende ir ao encontro para deixar claro que vai atuar de acordo com os interesses de Campo Grande.

“O que for bom para Campo Grande, claro que vamos acompanhar. Mas, não podemos perder a capacidade de criticar, de sugerir e apontar possíveis falhas. Acima de tudo, a nossa base é Campo Grande”, declarou.

A vereadora entende que o fato do líder do prefeito, Edil Albuquerque, ser filiado ao PMDB, não obriga o partido a atuar a favor do prefeito. “A situação está clara. A escolha é pessoal do vereador. Em momento nenhum o partido foi consultado”, alegou. Além de Edil, Paulo Siufi (PMDB), com indicação de secretários, e Dr.  Loester (é suplente e chegou ao cargo com ida de Jamal para a secretaria de Saúde) são beneficiados por Olarte.

Vanderlei Cabeludo aguarda confirmação de toda a bancada, afirmando que se faltar um não fará a reunião. Segundo ele, Carla e Loester Nunes ainda não confirmaram presença. “Quero a presença de todos da bancada. Vamos ouvir ele e, lógico, falar dos erros que a administração tem”, explicou.

O vereador ressalta o problema com o movimento cultural, que reivindica repasse de R$ 4 milhões que não foi aplicado pelo prefeito. “Tem que arrumar um meio. É um absurdo uma cidade igual a Campo Grande ficar desta forma. Ele já teve tempo. É hora de falar coisas concretas e fazer”, concluiu.

 

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