Vereadores cobram mudança para votar projeto e Bernal diz que teme pelo 13º

Projetos ajudariam na arrecadação

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Projetos ajudariam na arrecadação

Além da crise financeira que atrapalha remuneração em dia dos servidores do município, o trancamento da pauta de projetos do Executivo feito nesta terça-feira (1º) pelos vereadores também pode refletir no pagamento do 13º salário, segundo adiantou o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), durante agenda pública na manhã de hoje (2). 

Isso porque justamente o texto que não foi votado e, por isso, acabou trancando a pauta diz respeito à liberação dos depósitos judiciais para pagamento de precatórios e previdência. Ontem era o último dia de prazo para colocar a medida em votação. Os legisladores chegaram a suspender a sessão para discutir o assunto, o que não houve.

A verba dos depósitos não pode ser usada no pagamento do 13º, mas seriam destinados R$ 22 milhões aos precatórios e R$ 2 milhões à previdência, desafogando as áreas e redirecionado o que foi economizado à folha de remuneração, conforme explicou Bernal. “Não vamos deixar de pagar, mas agora há mais dificuldade”.

Ao que tudo indica o impasse está longe de ser resolvido. Os vereadores Marcos Alex (PT) e Mario Cesar (PMDB) sugeriram que o Executivo retire o texto para que haja mais tempo para explicações, porém o prefeito assegurou que isso está fora de cogitação. Antes da sessão de ontem ele foi à Câmara Municipal e se reuniu com o presidente João Rocha (PSDB).

Ficou acordado que a Casa analisaria possibilidade de dar celeridade à votação de projetos do Executivo como também o de renegociação do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), outro responsável por arrecadar mais verba ao 13º, mas, horas depois, a pauta acabou trancada, ou seja, nenhuma medida poderá ser votada.

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