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Vereadora parte para ataque contra Luiza: ‘seu marido faz comércio político’

Luiza Ribeiro não reagiu aos ataques da peemedebista

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Luiza Ribeiro não reagiu aos ataques da peemedebista

O depoimento da vereadora Luiza Ribeiro (PPS) ao MPE (Ministério Público Estadual), que vazou há uma semana, continua reverberando no ambiente político. Nesta quinta-feira (29), foi a vez de a vereadora Carla Stephanini, presidente estadual do PMDB Mulher, usar o microfone da Câmara Municipal para disparar contra a colega de parlamento: “seu marido pratica comércio político e ignora as posições políticas da senhora?”.

Carla começou falando que “os ataques da vereadora ao PMDB muito surpreendem” porque, segundo a peemedebista, o PPS apoiou gestões de André Puccinelli e Nelsinho Trad. “Exerceu cargos e ocupou espaços”, lembrou.

“O PPS geralmente está junto de quem ganha (eleições), para não perder espaço”, continuou Carla. Ela também comentou que o marido de Luiza, Flávio Britto, ocupou cargos em administrações do PMDB – foi presidente da Fundação de Esporte na gestão de André Puccinelli – e “hoje também exerce cargo no governo do Estado indicado por um deputado do PMDB” – ele é o atual chefe de gabinete da Casa Civil, com salário de R$ 11,5 mil, conforme o Portal da Transparência, além de ter ligação com o deputado federal Geraldo Resende.

Vereadora parte para ataque contra Luiza: 'seu marido faz comércio político'O discurso seguiu: “a vereadora ataca a honra e dignidade de homens públicos, esquece que o marido dela tem condenação do TCU (Tribunal de Contas da União”. Segundo Carla, se a Lei de Ficha Limpa da Capital, de autoria de Luiza, valesse no Estado, “ele (Flávio) não poderia exercer a função”.

“Não gostaria de falar isso. Mas a senhora a todo momento quer falar de conduta. Será que os interesses menores que a senhora citou (ao MPE) são os mesmos do marido da senhora no governo atual? Ele pratica comércio político, ignora as posições políticas da senhora?”. No fim, fez um alerta à colega. “A senhora atingiu a honra da casa. Aqui não tem catraca para pular e ficar perto do prefeito. Aqui, tem Comissão de Ética”.

Do plenário, Luiza ouviu o discurso de Carla, sem aparte para retrucá-la. Quem fez isso foi Alex (PT), que pediu agilidade na apuração de denúncias de corrupção: “se fosse alguém do PT já estaria preso”.

O petista também voltou artilharia ao cacique peemedebista. “A Câmara está servindo de biombo para esconder as ‘maracutaias’ de André Puccinelli. Estão usando a Câmara para esconder escândalo maior, que infelizmente são encobertos”.

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