Vereador que dependia de Olarte pode comemorar queda dele e de Mario Cesar

Câmara pode esperar Mario por 120 dias

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Câmara pode esperar Mario por 120 dias

O vereador Loester Nunes (PMDB) era o parlamentar que mais torcia pela permanência de Gilmar Olarte (PP) na Prefeitura de Campo Grande. Olarte foi o responsável por tirar ele da função de suplente e garantir o retorno à Câmara, dando cargo de Secretário de Saúde ao vereador Jamal (PR).

Teoricamente, com a saída de Olarte, ele perderia a função, visto que Jamal retornaria ao cargo de vereador. Porém, Loester não imaginava que a operação “Cofee Breack”, do Gaeco, fosse afastar o prefeito e o presidente da Câmara, Mario Cesar.

A decisão do Gaeco, ainda que demore um pouco, pode garantir o retorno de Loester ao cargo de vereador. A Câmara ainda não sabe qual decisão tomar, mas Loester tende a voltar ao cargo em quatro meses, caso o Gaeco não termine as investigações.

Mario está proibido de pisar no prédio da Câmara, mas a procuradoria jurídica da Câmara deve fazer acordo de cavalheiros com os demais vereadores. A tendência é não convocar o suplente no período de 120 dias, que é o limite estabelecido pela Câmara para que um vereador fique ausente sem que seja necessária a convocação de um suplente.

Mario e Olarte foram afastados por determinação do desembargador Luiz Claudio Bonassini, a pedido do Gaeco. O Ministério Público Estadual entendeu que Mario e Olarte poderiam atrapalhar as investigações caso continuassem à frente do Executivo e Legislativo Municipal.

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