Cabeludo nega compra de votos em cassação de Bernal
O vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB) chegou a sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), por volta das 14h30 desta quinta-feira (3), acompanhado do advogado de defesa. Interrogado sobre o motivo da convocação, o vereador alegou que não sabe o que será perguntado e nem se está sendo intimado em condição de testemunha ou investigado.
Cabeludo também comentou sobre o processo que levou a cassação do prefeito Alcides Bernal, em março de 2014, afirmando que não houve compra de votos e que o afastamento vinha de encontro com a vontade do povo. “Jamais houve compra de votos, isso nunca aconteceu. Eu votei na cassação porque a população pedia isso, porque à época ele fazia uma má administração”, reforça.
O vereador também foi questionado sobre como fica a situação da bancada do PMDB na Câmara, visto que Mário César (PMDB) foi afastado da presidência por envolvimento na Operação Coffee Break. Cabeludo afirmou que acredita num retorno breve de Mário César e que até lá a bancada deve se reunir para dar continuidade aos trabalhos na Casa de Leis.
Ainda está previsto para hoje o depoimento do ex-secretário municipal de Planejamento, Finanças e Controle, Wanderley Ben Hur da Silva. Nesta sexta e durante a semana que vem, várias autoridades estão sendo chamadas a falar sobre as suspeitas investigadas. Segundo o coordenador do Gaeco, Marcos Alex, todas as pessoas citadas em ligações telefônicas interceptadas pela polícia deverão ser chamadas, algumas mais de uma vez.
