Última sessão na Câmara tem eleição da mesa e definição da Comissão de Ética

Trabalhos são retomados em 2 de fevereiro

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Trabalhos são retomados em 2 de fevereiro

A última sessão na Câmara Municipal de Campo Grande de 2015 promete ser agitada, a exemplo do que foi a maioria dos dias deste ano no legislativo municipal. Nesta terça-feira (22), os vereadores recebem um ex-assessor do prefeito Alcides Bernal (PP), escolhem os membros da mesa diretora e se reúnem na Comissão de Ética. Está prevista, ainda, a votação de 18 projetos.

Carlos Roberto Pereira, ex-assessor de Bernal, foi mencionado na Casa de Leis, em virtude de um áudio no qual teria dito que a Operação Coffee Break, do Gaeco, teria sido deflagrada por ordem do prefeito.

Também será definida, em uma sessão extraordinária, a recomposição da mesa diretora, depois que os vereadores Delei Pinheiro (PSD) e Thaís Helena, que ocupam a primeira secretaria e a segunda vice-presidência, respectivamente, e foram cassados por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Presidente da Câmara, vereador João Rocha (PSDB), não quis revelar nomes, mas confirmou que a definição terá nomes de consenso entre os parlamentares.

Está cotado para ser eleito primeiro secretário, cargo que gere as finanças, o vereador Carlão (PSB), atualmente segundo secretário. Neste caso, se Carlão mudar de secretaria, Vanderlei Cabeludo (PMDB) pode assumir a segunda secretaria. Na segunda vice-presidência deve assumir o vereador Ayrton Araujo (PT).

Por fim, os parlamentares que formam a Comissão de Ética, criada para apurar a conduta dos vereadores citados na Operação Coffee Break, esta, por sua vez, investiga se houve esquema para cassar Alcides Bernal, em março de 2014.

A reunião do colegiado acontece toda quarta-feira, mas como a partir de amanhã a Câmara entra em recesso, os vereadores vão adiantar o encontro para hoje. Eles terão de anunciar hoje se o processo de investigação será arquivado ou a finalização ficará mesmo para 2016.

Na semana passada, houve rumores de que o relator do apuração na Comissão, vereador Ayrton Araujo, arquivaria o processo por não ter provas contundentes. No entanto, um dia depois o parlamentar disse que nada ainda estaria definido e dependeria do relatório final do Gaeco, solicitado pelo colegiado.

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