Trio que substitui vereadores cassados toma posse na sexta-feira

Eleição para mesa diretora acontece só na terça-feira

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Eleição para mesa diretora acontece só na terça-feira

Os novos vereadores, diplomados em substituição dos parlamentares cassados por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), devem tomar posse somente na sexta-feira (18). Ontem, eles foram diplomados pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), mas ainda não há confirmação se a Casa de Leis foi notificada. 

Isto porque, o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador João Rocha (PSDB), dará conhecimento sobre a vacância dos mandados dos cassados na sessão de quinta-feira (17).  Thais Helena (PT), Paulo Pedra (PDT) e Delei Pinheiro (PSD) perderam os cargos após serem denunciados por compra de votos.

Como os vereadores Thaís Helena e Delei Pinheiro ocupavam cargos na mesa diretora, respectivamente, segunda vice-presidente e primeiro secretário, uma nova eleição para ocupar estes cargos terá de ser feita.

Segundo a Câmara Municipal, a eleição acontecerá na terça-feira (22), quando acontece a última sessão antes do recesso parlamentar. No começo do mês, a Casa de Leis passou por uma eleição para preencher a vaga de presidente, que foi aberta depois de renúncia do vereador Mario Cesar (PMDB). Agora, precisa ser preenchida a vaga de segunda vice-presidente e primeiro secretário.

Veja quem assume

No lugar de Thais Helena, entra o suplente Roberto Duraes (PT), mesma situação de Eduardo Cury (PT do B), que ocupará a cadeira de Pedra. Juliana Zorzo (PSC) seria a primeira substituta de Delei, mas como os votos foram anulados, a coligação perde a vaga, que fica para o PSDB, com Lívio Viana, atual secretário adjunto de saúde do Governo do Estado.

Caso

Por unanimidade, o Tribunal desproveu os recursos e julgou improcedente as ações cautelares que garantiam o mandato de Thais, Delei e também do secretário de governo de Campo Grande Paulo Pedra (PDT) nesta terça (17).

Eles são acusados de comprar votos nas eleições de 2012. O trio já havia sofrido cassação em dezembro de 2013 por decisão do TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), mas conseguiram liminar para permanecer na Câmara Municipal.

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