TJ nega, mais uma vez, pedido de Mario Cesar para voltar à Câmara

Magistrado diz que ele tem influência sobre colegas

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Magistrado diz que ele tem influência sobre colegas

O desembargador Luiz Carlos Bonassini rejeitou pedido da defesa do vereador afastado da presidência da Câmara de Vereadores, Mario Cesar, para voltar, pelo menos, à função parlamentar, da qual foi afastado no dia 25 de agosto, sob suspeita de envolvimento em uma negociata para cassar Alcides Bernal (PP) da prefeitura de Campo Grande.

Em seu despacho, o desembargador acata os argumentos da manifestação do Ministério Público Federal contra o retorno de Mario Cesar ao cargo. Bonassini entende que a solicitação para voltar a atuar como vereador, ficando fora da presidência, implica em uma renúncia indireta. O magistrado entende que Mario Cesar esté pedindo isso à Justiça para não fazer, ele mesmo, diante do Legislativo.

Ao comentar o entendimento do peemedebista, de ele deveria ter o mesmo tratamento de outros 17 vereadores investigados, que não foram afastados do cargo, Bonassini afirma que Mario Cesar foi tirado do cargo não por ser presidente da Câmara, mas sim por ter atuação diferenciada na Casa de Leis, com influência sobre os colegas.

Esse já é pelo menos o quarto pedido de Mario Cesar para voltar ao cargo que o TJ nega. O vereador tem outros caminhos jurídicos, que sua defesa afirma estar adotando.

 

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