Temendo ser alvo de protestos, Câmara passa o domingo cercada de policiais

Segundo o presidente Mario Cesar, medida visava evitar ataque de outro grupo de manifestantes

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Segundo o presidente Mario Cesar, medida visava evitar ataque de outro grupo de manifestantes

Temendo ser alvo de protestos, a Câmara dos vereadores de Campo Grande passou o domingo toda cercada de policiais. Segundo o presidente Mario Cesar (PMDB), a medida visava evitar ataque de outro grupo de manifestantes.

“Estávamos preocupados não com os que foram protestar contra a Dilma, mas sim com outro grupo que poderia usar o protesto para desviar a atenção e fazer uma algazarra na frente da Câmara”, explicou o vereador.

As imagens dos militares em frente à Câmara Municipal foi enviada por leitor do Jornal Midiamax, via WhatsApp.

O protesto

Mario Cesar elogiou o protesto deste domingo (15) na Capital. “Foi tranquilo, o povo foi para a rua e está cobrando resultados imediatos. Vivemos um novo tempo”.

Três trios elétricos conduziram os campo-grandenses que manifestaram na tarde deste domingo. Centenas de motocicletas e bicicletas e milhares de pessoas, de todas as idades, transitaram pela Avenida Afonso Pena, da Praça do Rádio Clube até a Cidade do Natal.

Os organizadores do protesto afirmam que mais de 100 mil pessoas estiveram nas ruas da Capital. “Nós esperávamos 60 mil pessoas, mas já fugiu do controle. Não temos mais  como contabilizar”, disse uma das organizadoras do protesto, Karina Maia, segundo ela mais de 100 mil pessoas compareceram ao manifesto.

Já a Polícia Militar estima um número bem menor, porém significativo. “Aproximadamente 30 mil pessoas. São 15 quarteirões de um protesto ordeiro e com muitas famílias”, frisou o coronel Ovelar, da PM.

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O Presidente da ASMMP, Fabrício Secafen Mingati, que também assinou a nota conjunta (Reprodução, MPMS)