STJ nega liberdade a Olarte mesmo depois de ele já ter sido solto

Decisão saiu na quarta, horas depois de terminar prazo de prisão temporária

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Decisão saiu na quarta, horas depois de terminar prazo de prisão temporária

Ele já está solto, mas o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu negar habeas corpus ao vice-prefeito afastado do cargo de prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP). O pedido havia sido feito no sábado (3), um dia depois da prisão temporária decretada a pedido do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) por conta da Operação Coffee Break.

Olarte foi preso na manhã de sexta-feira (2) e deixou a prisão no fim da noite de terça-feira (6), quando venceu o prazo da temporária. Ao STJ, ele havia pedido para ser beneficiado com HC concedido ao empresário João Amorim, dono da Proteco Construções, solto na noite de sexta, após 34 horas detido em uma cela do Garras, em Campo Grande, por conta da mesma ordem contra o vice-prefeito.

Conforme consta no STJ, o pedido de Olarte foi negado na tarde de quarta-feira (7), não sendo possível identificar o teor da decisão. No despacho favorável a Amorim, entre outras coisas, o ministro Reynaldo Soares da Fonseca analisa que “o fato de o paciente ser apontado como um dos líderes do grupo investigado não representa motivação suficiente para que o Estado o prive, de plano, de sua liberdade de locomoção”.STJ nega liberdade a Olarte mesmo depois de ele já ter sido solto

Olarte ficou em uma cela na Companhia de Guarda e Escolta da Polícia Militar, ao lado do Estabelecimento Penal de Segurança Máxima. A prisão ocorreu por alegação do Gaeco de que o vice-prefeito estaria tentando atrapalhar as investigações – ele prestou depoimento aos promotores na manhã de terça.

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Foto ilustrativa | Reprodução