Sob pena de exoneração, secretários terão de economizar R$ 10 milhões

Prefeitura dará início à reforma administrativa

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Prefeitura dará início à reforma administrativa

 

O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), e a equipe de secretários que trabalham para acertar as contas da Prefeitura vão levar aos secretários uma meta de economia imediata de R$ 10 milhões.

O secretário de Governo, Paulo Matos, pedirá uma redução no custeio, incluindo gasto com água, luz, telefone, combustível e até locação de automóvel e promete cobrança efetiva das metas, com risco de exoneração. “Não é uma coisa assim: oh, a meta é essa e vocês tentem cumprir. Se não cumprir, tchau”, garantiu.

O secretário explica que a Prefeitura precisa economizar para sair do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas também por conta da crise que atinge o país inteiro. “Os municípios estão sufocados e quem não tomar atitude drástica terá dificuldade em outubro e novembro”, justificou, garantindo que contratos como o da Omepe e da Seleta também serão revistos.

A Prefeitura também pretende investir na qualidade do serviço. Para isso, contratará a Fundação Getulio Vargas. O contrato tem por objetivo fazer um estudo da estrutura da Prefeitura, identificando onde está sobrando e o que pode melhorar.

O prefeito Gilmar Olarte (PP) também estuda uma reforma política para mexer na estrutura das secretarias, mas não há definições. Entre as propostas estão a fusão da Funsat com a Fundac e a transformação do Instituto Municipal de Tecnologia da Informação  em superintendência, subordinada a Secretaria de Planejamento e Finanças, que também pode fazer fusão com a Secretaria de Receita. Todavia, tudo ainda está em fase de estudo.

O prefeito ainda deve enviar à Câmara um projeto de autorização para terceirizar serviços de Saúde. Todavia, este novo projeto só deve funcionar para as novas Unidades de Pronto Atendimento e Unidades Básicas de Saúde. 

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