Sob ameaça de afastamento, vereadores concentram críticas contra Bernal

Parlamentar citou ‘apagão’ sobre a primeira fase da gestão do prefeito

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Parlamentar citou ‘apagão’ sobre a primeira fase da gestão do prefeito

Na berlinda por conta de pedido de afastamento feito à Justiça, vereadores de Campo Grande decidiram virar a artilharia ao prefeito, Alcides Bernal (PP), durante a sessão desta terça-feira (29) na Câmara Municipal. Reclamaram da relação entre o chefe do Executivo e o Legislativo, que culminaram com a cassação do pepista, em março de 2014.

“A impressão é que a população e a imprensa sofreram um apagão sobre tudo que aconteceu em um ano e três meses”, disse o presidente da casa, Flávio César (PTdoB). O papel da Câmara é fiscalizar os atos do Executivo, lembrou ele, emendando que o prefeito “não tem autonomia para fazer o que bem entende”, além de criticar a postura de Bernal em relação aos vereadores.

Flávio César é um dos 17 parlamentares que tiveram pedido de afastamento feito pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) ao TJ (Tribunal de Justiça) – até então presidente, Mario Cesar (PMDB) foi afastado em 25 de agosto. Fazem parte de um grupo de 23 que votaram pela cassação de Bernal.

O vereador Airton Saraiva (DEM), outro que votou contra o prefeito em 2014, também falou sobre a relação de Bernal com a Câmara. Reclamou de piadas do pepista em relação a parlamentares, durante o início da gestão, em 2013, e, em relação à cassação, disse que a casa “fez a parte dela”.

Para Saraiva, Bernal “esqueceu que todos os vereadores foram eleitos pelo povo, igual ele”. Citou suplementações de verbas feitas sem aval da Câmara e denúncias, do MPE (Ministério Público Estadual), sobre supostas irregularidades cometidas durante a gestão do pepista.

Confira, também, o que já falaram sobre os pedidos os vereadores Chiquinho Telles (PSD); João Rocha (PSDB); Eduardo Romero (PTdoB); Jamal Salem (PMDB); Chocolate (PP); e Carlão (PSB).

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