Situação de Bernal é parecida com a de Olarte antes de sair do cargo
Prefeito brigou até com quem lhe ajudou a voltar
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Prefeito brigou até com quem lhe ajudou a voltar
O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), continua com uma difícil relação com vereadores. A situação é próxima à de Gilmar Olarte (PP) antes da queda, quando era fortemente atacado pela oposição, sem direito a defesa. Hoje o prefeito tem apenas quatro na base, mas raramente algum deles se levanta da cadeira para defendê-lo de críticas a falta de gestão.
Quando foi cassado Bernal teve apoio de seis vereadores e ficou mais de um ano fora do poder. Neste período, contou com apoio deste sexteto que chegou a ingressar com ação para que ele retornasse. A liminar funcionou, mas quando voltou ao cargo conseguiu brigar até com quem lhe ajudou.
Bernal começou a segunda parte do mandato com promessa de um novo tempo na relação com vereadores e trouxe Paulo Pedra (PDT) para o cargo de secretário de Governo, com intenção de mudar o clima, mas bastou alguns dias para tudo voltar como antes, com direito as tradicionais alfinetadas com parlamentares.
O prefeito até tenta falar em diálogo, mas basta uma pequena pressão para o prefeito soltar uma das suas alfinetadas. Um exemplo clássico foi a recente presença de policiais no plenário da Câmara. Indagado se havia mandado os homens para a Câmara, Bernal ironizou, dizendo que vereadores não podem ver polícia que entram em pânico.
As alfinetadas de Bernal prejudicaram a relação com a maioria, que já não tem simpatia por ele, mas o prefeito foi além e conseguiu brigar até com quem lhe ajudou a acionar a Justiça para conseguir o mandato. Em uma situação bastante confusa, o prefeito conseguiu brigar com a bancada do PT, que a princípio anunciou independência e hoje está mais próxima da oposição.
A briga entre PT e Bernal não ficou muito bem esclarecida. O prefeito alegou que o PT lhe pediu as secretarias mais importantes da gestão e petistas rebateram, afirmando que rejeitaram os pequenos espaços cedidos por Bernal para ajudar na gestão, como superintendência das Mulheres e secretaria da Juventude. Sem acordo e com intenção de disputar a Prefeitura de Campo Grande, o PT saiu da base e reduziu ainda mais a base do prefeito, que praticamente inexiste.
Bernal tem como base os vereadores Luiza Ribeiro (PPS), Cazuza (PP), Betinho (PRB) e Eduardo Cury (PTdoB), que é obrigado a apoiar o prefeito por ser suplente. Ele só está no cargo porque Bernal nomeou Paulo Pedra como secretário de Governo.
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