Sessão da Câmara tem posse de suplente, briga por vaga e afastamentos pendentes
Procuradoria tem vários pedidos sem respostas
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Procuradoria tem vários pedidos sem respostas
A Mesa Diretora da Câmara de Campo Grande dá posse nesta terça-feira (1º) a Eduardo Cury (PtdoB). Ele assume a vaga deixada pelo vereador Paulo Pedra (PDT), que assumiu a Secretaria de Governo do prefeito Alcides Bernal (PP).
A posse de Cury deve ser o fato mais importante da sessão, mas não por falta de assunto, diante das polêmicas que envolvem a Câmara. Com tanta situação delicada, a tendência é de que os vereadores não foquem assuntos pendentes, como os pedidos de afastamento de Gilmar Olarte (PP) e de nove vereadores investigados pelo Gaeco.
A oposição esperava julgamento do afastamento de Olarte na semana passada, mas após vários adiamentos, a Operação Coffee Break acabou passando uma rasteira na Câmara, afastando o então prefeito e também o presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB).
A situação trouxe mais problemas com a Câmara, que agora também acumula cobranças de afastamento dos nove investigados pelo Gaeco. O Ministério Público Estadual já comunicou a Câmara sobre as investigações, pedindo providências.
A situação é parecida com a de Mario Cesar. O Ministério Público recomendou o afastamento do vereador, mas a procuradoria jurídica não deu atenção e a ação coube a Justiça. Desta vez não está sendo diferente. O MPE também preparou documentos para enviar ao Tribunal de Justiça, que pode pedir o afastamento dos vereadores.
A suplente do vereador Chocolate (PP), Jacqueline Hildebrand, já pediu a vaga à Câmara e promete acionar a Justiça caso tenha o pedido negado. O MPE investiga um grupo de vereadores e empresários, que segundo investigação, teriam arquitetado a cassação de Bernal, mediante troca de cargos e até dinheiro.
São investigados os vereadores: Mario Cesar, Chocolate, Airton Saraiva (DEM), Edil Albuquerque (PMDB), Paulo Siufi (PMDB), Jamal (PR), Edson Shimabukuro (PTB), Gilmar da Cruz (PRB) e Carlão; Olarte; os empreiteiros João Amorim e João Baird, e o ex-diretor do IMTI, Fábio Portela. Caso sejam condenados, eles podem pegar até 12 anos de prisão.
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