Sindicalistas colhem assinaturas para criar o Partido do Servidor Público e Privado

Não bastasse a existência de 32 , dos quais 28 com representação na Câmara Federal, representantes dos servidores públicos querem criar mais uma legenda no Brasil, o PSPP (Partido do Servidor Público e Privado).

“O PSPP está nascendo de uma base de pessoas humildes, mas determinadas de que podem fazer a diferença em nosso País, pois acreditamos que a educação é a solução para boa parte  dos problemas que enfrentamos nos estados brasileiros. Uma população que pensa, pode levar o País ao progresso, ao desenvolvimento”, afirmou Antonio Cesar Medina, sindicalista ligado ao Sindjufe/MS (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União em Mato Grosso do Sul), que vai responder regionalmente pela nova sigla.

Apesar da vontade de ‘fazer o Brasil mudar, para melhor’, a criação de mais um partido político não será um caminho fácil, para tanto são necessárias ao menos 485 mil assinaturas, além de outros entraves burocráticos, para registro junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Medina está coordenando um grupo de voluntário e Mato Grosso do Sul empenhados em alcançar o número mínimo de assinaturas, que precisam de certificações dos cartórios locais, antes de seguirem para o Tribunal.

Apenas para se ter uma ideia da dificuldade a ser enfrentada pelo grupo, o Rede Sustentabilidade, partido da ex-senadora Marina Silva, realizou mutirões no verão e no Carnaval para tentar conseguir pouco mais de 50 mil assinaturas, que se juntarão a outras 442 mil entregues ao TSE ainda em 2013.

No final de 2014 o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou estudo mostrando que existem aproximadamente 11,1 milhões de servidores públicos em todo o País. No governo do Estado são cerca de 65 mil e outros 20 mil na Prefeitura de Campo Grande, que poderão engrossar as fileiras do novo partido.

“Não tem como ficarmos inertes, só assistindo os descaminhos de nosso País. O PSPP vai chegar com força total para dar novo rumo ao desenvolvimento deste País”, finaliza Medina.