Servidores estaduais de educação aguardam proposta do governo

Servidores administrativos das escolas estaduais de Mato Grosso do Sul podem entrar em greve a partir do dia 14 de maio. A previsão é do presidente do Sintede-CG (Sindicato dos Servidores Administrativos da educação Pública Estadual de Campo Grande), Wildes Ovando Pereira. Aproximadamente 150 trabalhadores da educação se reuniram na tarde desta quinta-feira (30), no auditório da Fetems (Federação dos TrabalhadoresEducação de Mato Grosso do Sul) para discutirem o reajuste salarial da categoria. Eles pedem aumento de no mínimo 8%.

Conforme Wildes o governador do Estado, Reinaldo Azambuja tem ‘mandado recado pela imprensa’ avisando que não será possível conceder o aumento aos trabalhadores. No entanto, tal atitude tem deixado a categoria insatisfeitatendo em vista que, segundo Wildes, Reinaldo não chegou a ter um diálogo oficial com os trabalhadores.

“Estamos preparando a categoria para o que vier. Ele não se reuniu conosco ainda, sabemos das declarações dele por causa das notícias da imprensaCaso ele não conceda o reajuste nós vamos entrar em greve em todoEstado”, disse.

Em Campo Grande são 1.500 servidores administrativos e, em todo o Estado, 5.800. A luta pelo reajuste salarial do Sintede-CG é seguida também pela Fetems. A Federação também espera que o governador conceda mais 10.98% de reajuste dos vencimentos dos professores para cumprir negociação estabelecida pelo ex-chefe do Executivo, André Puccinelli.

Uma reunião marcada para o dia 10 de maio entre Reinaldo, representantes do Sintede-CG e da Fetems, deve por em evidências as reivindicações sindicais para que haja um acordo sobre os salários dos servidores.

Também está agendada para o dia 14 uma manifestação dos trabalhadores da educação na Assembleia Legislativa para impedir que seja votado que prevê eleição para diretores de escolas somente com a participação de professores.