Senadores sul-mato-grossenses foram empossados neste domingo

Os três senadores de Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral (PT), Waldemir Moka (PMDB) e Simone Tebet (PMDB) acabaram de votar no Senado para escolher o novo presidente da Casa.Renan Calheiros (PMDB-AL) e Luiz Henrique (PMDB-SC) disputam à Presidência.

Neste momento, os senadores estão sendo chamados para depositar as cédulas com sua escolha por ordem de criação dos Estados.

Em seu discurso, antes do inicio da votação, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) reforçou ter sido indicado pela maioria de sua bancada – 15 dos 19 senadores peemedebistas – e fez questão de listar os compromissos cumpridos nos últimos dois anos à frente da instituição.

Renan citou medidas políticas que adotou como o orçamento impositivo, que exige a execução de emendas parlamentares; a decisão de não apreciar medidas provisórias encaminhadas ao Senado a menos de 7 dias de perder a validade; a implantação de nova metodologia para votação dos vetos, com voto aberto e por ordem cronológica; e a criação de comissões especiais para atualização de códigos legais.

Na área administrativa, Renan destacou a racionalização das rotinas do Senado, que permitiram a economia de R$ 530 milhões em dois anos, a partir de ações como o corte de funções comissionadas, o fim do pagamento das horas extras e a aplicação do teto constitucional. O senador também lembrou a criação do Conselho de Transparência do Senado. “O Senado era tido como uma caixa preta. Entendi desde o primeiro momento que a transparência era um dever”, afirmou.

Já Luiz Henrique, que conta com o apoio de PSB, PPS, DEM, PSDB, PSOL e PDT, pediu votos aos colegas na tribuna do Plenário alegando a necessidade de mudanças. Ele garantiu que, se for eleito, sua gestão será mais democrática e com mais respeito à minoria oposicionista – inclusive na definição da pauta de votações. “O povo nos convocou para fazer mudanças. Ou mudamos, ou seremos mudados”, disse.

Luiz  Henrique lembrou ter a experiência de 12 mandatos para comandar o Senado e o Congresso. Disse que saberá delegar e cobrar para chegar a uma gestão eficiente e transparente. Também lembrou as manifestações de 2013, dizendo que o povo espera confiante o primeiro voto de cada senador neste mandato.