Sem dados do Gaeco, vereadores arquivam processo contra colegas

Vereadores também alegam falta de provas

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Vereadores também alegam falta de provas

A Comissão de Ética formada na Câmara de Campo Grande para investigar nove dos vereadores que votaram a favor da cassação do prefeito Alcides Bernal (PP) arquivou o relatório nesta terça-feira (22).

Os parlamentares marcaram coletiva 15h para o anúncio, mas saíram da sala da presidência sem falar com a imprensa, deixando o pronunciamento para o relator, vereador Ayrton Araújo (PT).

“Estamos entrando em recesso e resolvemos arquivar por falta de materialidade nos depoimentos, que foram muito vagos. Não dá para punir os parlamentares pelo que foi apresentado por eles”. No entanto, o vereador disse que há possibilidade de reabrir a Comissão, caso o Ministério Público envie o relatório final da Operação Coffee Break.

“Não tivemos acesso às contas, nem quebra de sigilo telefônico porque o Ministério alegou segredo de justiça”, explicou.

Foram conduzidos ao Gaeco oito vereadores: Mário César (PMDB), Edil Afonso Albuquerque (PMDB), José Airton Saraiva (DEM), Waldecy Batista Nunes, o Chocolate (PP), Gilmar Neri de Souza (PRB), Carlos Augusto Borges (PSB), Edson kiyoshi Shimabukuro (PTB) e Paulo Siufi Neto (PMDB).

Além deles também foram encaminhados para prestarem depoimento, o vereador Jamal Mohamed Salém, o ex-vereador José Alceu Padilha Bueno e os empresários João Alberto Krampe Amorim dos Santos, João Roberto Baird e Fábio Portela.

O desembargador determinou ainda que fossem aprendidos aparelhos celulares dos 13, do prefeito e também dos vereadores Eduardo Pereira Romero (PT do B), Flávio César Mendes de Oliveira (PT do B) e Otávio Augusto Trad Martins (PT do B). 

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