Sem confirmar presença, Olarte terá tempo para se defender de Processante

Julgamento ocorre nesta quinta-feira

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Julgamento ocorre nesta quinta-feira

A sessão de julgamento da Comissão Processante contra o vice-prefeito de Campo Grande afastado de qualquer função pública, Gilmar Olarte (PP), começa logo após sessão ordinária desta quinta-feira (11) às 12h. Seguindo o rito, conforme o presidente dos trabalhos, João Rocha (PSDB), o pastor terá as duas horas de defesa que lhe é de direito, no entanto o julgado não informou se irá ou não à Casa de Leis.

Assim como ocorreu quando o atual chefe do Executivo, Alcides Bernal (PP), foi julgado, em março do ano passado, o relatório será lido, em seguida o advogado de Olarte ou ele pessoalmente pode tecer defesa para que os vereadores analisem todo conteúdo e profiram voto.

“Ele tem esse direito. Tem que ter o espaço (para defesa), lei é lei. Se ele vai usá-la ou não é outro assim. Não houve manifestação”, disse Rocha. Os proponentes da investigação, Luíza Ribeiro (PPS), Thais Helena e Marcos Alex, ambos do PT, estão impedidos de votar, para substituí-los foram convocados os suplentes, Aldo Donizete (PPS), Roberto Durães (PT) e Ébio Mendonça (PT), respectivamente.

A apuração foi aberta em agosto, após o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) tornar Olarte réu em processo decorrente da Operação Adna, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Na ação, ele é acusado de lavagem de dinheiro e corrupção passiva – teria usado cheques de terceiros e prometido vantagens supostamente indevidas em troca de dinheiro.

A reportagem do Jornal Midiamax apurou que a Comissão Processante concluiu que não há motivos para uma eventual cassação de Olarte. O relatório é oficialmente mantido sob sigilo. Paulo Siufi (PMDB) é o relator e Chiquinho Telles (PSD) integrante da comissão.

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