Secretário afirma que 800 comissionados não sufocam contas municipais

Comissionados representariam 5% da folha

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Comissionados representariam 5% da folha

O secretário de Governo, Paulo Matos, anunciou uma pacote de medidas para reduzir R$ 10 milhões em despesas da Prefeitura. Ele não descarta demissões, mas afirma que não resolverão o problema financeiro da Prefeitura de Campo Grande.

“Não corresponde a 5% da folha de pagamento. Se cortar metade dos comissionados, que seria pouco mais de 2% da folha, economizaria apenas R$ 2 milhões. Isso prejudicaria o atendimento a população e não resolveria o problema financeiro”, garantiu.

Segundo Paulo Matos, hoje a Prefeitura abriga 800 comissionados em diversos setores, incluíndo 200 entre diretores e adjuntos em escolas e Centros de Educação Infantis; secretários; superintendentes; gerentes de postos de saúde e diretores do Samu e outros setores.

Matos ressalta que muitos comissionados são servidores de carreira que recebem complementação por conta de cargos de chefia. Os números de Matos são diferentes dos apresentados pela oposição na Câmara, que acusa o prefeito de ter mais de 1.200 comissionados.

O secretário assegura que o maior problema das contas hoje é o gasto que a Prefeitura tem como Saúde e Educação, que consomem, aproximadamente, 70% do que é arrecadado, representando R$ 70 milhões por mês.

O prefeito Gilmar Olarte (PP) fará uma reunião com secretários para estabelecer mudanças que garantam a economia de R$ 10 milhões, necessária para sair do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. Na proposta estão previstos cortes na conta de água, luz, telefone, combustível e até na locação de automóvel. Segundo Matos, os secretários terão cumprir as metas, sob pena até de exoneração.

 

 

 

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