Saiba quem são os suplentes que podem assumir se nove forem cassados

Suplentes podem pedir vaga

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Suplentes podem pedir vaga

A Câmara de Campo Grande pode ter uma renovação antes da eleição do ano que vem, quando naturalmente serão escolhidos vereadores. Isso porque a qualquer momento a Justiça ou a própria Câmara pode afastar, pelo menos temporariamente, nove investigados pelo Gaeco.

O Gaeco pediu e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul autorizou o afastamento do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP) e do presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB). Porém, outros oito vereadores também estão na condição de investigados e podem ficar afastados por um período:

“Paulo Siufi (PMDB), Edil Albuquerque (PMDB), Dr. Jamal (PR), Carlão (PSB), Edson Shimabukuro (PTB), Gilmar da Cruz (PRB), Chocolate (PP) e Airton Saraiva (DEM)”. O grupo é investigado por suposto esquema, envolvendo dinheiro e troca de cargos, para cassar o ex-prefeito, Alcides Bernal (PP).

Se confirmados os afastamentos, a Câmara pode ter novos vereadores. Seguindo a lista do site do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, poderiam assumir os cargos os suplentes: Antônio Cruz, Clemêncio Ribeiro, Wilson Sami, Marcos Tiguman, Jacqueline Hildebrand, Pedrinho Spina, Isaías Martins e Josceli Roberto Gomes Pereira. A relação pode ser alterada se algum deles tiver problema com a Justiça Eleitoral.

Os suplentes podem encontrar mais facilidade para voltar se acionarem a Justiça Eleitoral, visto que a Câmara não deve convocar ninguém antes de 120 dias. Mario Cesar, por exemplo, foi afastado, mas a Câmara não cogita convocação de Loester antes de quatro meses.

Além dos nove já citados, o Gaeco ainda vasculha os aparelhos celulares de outros três vereadores: Eduardo Romero (PTdoB), Otávio Trad (PTdoB) e do atual presidente da Câmara, Flávio César (PTdoB). Nesta semana, o Gaeco volta a realizar oitivas com novos citados, o prefeito e vereadores que entraram em contradição nos primeiros depoimentos.

O Ministério Público Estadual já enviou o processo para a Câmara, com pedido de providência. Todavia, a Câmara ainda estuda o caso. Isso já aconteceu com Mario Cesar. O Ministério Público recomendou o afastamento, mas a Câmara não autorizou e a Justiça lhe proibiu de pisar na Câmara.

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