Militante gritou com colega e teve que ser acalmado para evitar confusão maior
A reunião do PMDB para discutir reforma política, realizada na manhã deste sábado (21), não contou com a presença de lideranças do partido. A equipe de reportagem ficou no local das 8h às 10h15 e notou a ausência de André Puccinelli (PMDB), Simone Tebet (PMDB) e do ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB).
Sem algumas das grandes lideranças, a reunião foi marcada por convergência no campo das ideias em relação à reforma política, que era o tema do encontro, mas por divergência entre militantes. Tudo caminhava bem até que o assessor do deputado Carlos Marun (PMDB), Paulo Rios, protagonizou desentendimento com outro militante.
A confusão foi rápida e o assessor foi retirado rapidamente, mas antes xingou um colega de partido. “Seu merda, corno. Fica me ligando para me ameaçar”, gritava. O assessor foi contido por colegas, que o acalmaram. O militante xingado não revidou, só disse aos colegas que toda vez que os dois se encontram é a mesma coisa.
Durante a reunião lideranças do partido defenderam suas opiniões em relação à reforma política, já que o encontro contou com a presença do relator da reforma no Congresso, deputado Marcelo Castro. Ele explicou que a reforma deve sair até maio e é uma das mudanças que o Congresso Nacional deve a sociedade, que ainda espera reforma tributária e previdenciária.
O deputado citou como um dos temas mais polêmicos o financiamento de campanha. Segundo ele, o PMDB é a favor de limite na doação , fazendo com que a empresa doe apenas para um partido e seja proibida de ajudar diretamente um candidato.
O senador Waldemir Moka (PMDB) defendeu o fim da reeleição, da coligação na proporcional e financiamento privado de campanha apenas por pessoa física. Ele também disse ser contra a reeleição e coligações na proporcional, que acabam alimentando partidos de aluguel.