Petista dará ministério com maior orçamento ao PMDB

Ter uma base aliada com base em um governo fatiado entre partidos é “temerário” e “prejudica a gestão pública brasileira”, disse o governador de Mato grosso do Sul, (PSDB), ao comentar a reforma ministerial em curso por parte da presidente, Dilma Rousseff (PT). Em síntese, a petista dará maior espaço ao PMDB, em troca de garantia de apoio na aprovação de matérias no Congresso Nacional – os peemedebistas devem assumir o Ministério da Saúde, o sétimo deles na gestão e o de maior orçamento.

Na avaliação do governador, a cartada de Dilma busca recuperar a base de apoio no Congresso, “que se encontra fragilizada”. Em Mato Grosso do Sul, o tucano diz viver situação bem diferente da petista.

“Aqui no Estado, temos um diálogo bom com a Assembleia Legislativa. Sou contra fatiar o governo para qualquer partido, o governo tem que ser administrado por pessoas competentes, isso existe em qualquer partido, mas é temerário ter uma base em troca de fatiar o governo. Prejudica a gestão pública brasileira”, analisa o governador.

O PSDB é o principal partido da oposição ao governo Dilma. A chancela maior ao PMDB prevista na reforma ministerial já recebeu críticas das principais lideranças nacionais do ninho tucano, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador mineiro Aécio Neves.