Reforma política cria esperança e atrasa articulação de partidos
Siglas aguardam mudanças na regra para definir candidatos
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Siglas aguardam mudanças na regra para definir candidatos
O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, disse em Campo Grande, no mês passado, que deve colocar em votação ainda neste mês o projeto de reforma política. As mudanças na regra eleitoral, já para 2016, estão provocando muita ansiedade em lideranças partidárias e atrasando as articulações para escolha de candidato a prefeito
Em Campo Grande o PMDB é um dos que sofre com esta espera pela reforma. Isto porque ela pode ajudar o deputado Marquinhos Trad (PMDB) a sair do partido para lançar candidatura em outra sigla. Ele depende desta reforma para deixar o partido sem risco de perder o mandato de deputado estadual ou ficar inelegível por oito anos.
O presidente estadual do PMDB, deputado Junior Mochi, conta que o partido já iniciou as conversas, mas que ainda espera as definições da reforma, que pode mudar as regras do jogo. “Por exemplo: a lei pode permitir janela para que as pessoas saiam de um partido para o outro, o que permite mudança. Estamos conversando, organizando, mas aguardando este desfecho”, justificou.
O deputado se refere à proposta de abrir janela para quem deseja trocar de partido. A justificativa é de que estão mudando a regra do jogo com mandatos em andamento e, por isso, nada mais justo que a possibilidade de mudar, antes do início das novas determinações. Porém, a proposta dependerá de votação no Congresso, assim como toda a reforma.
A nova regra também pode mexer com quem tem interesse pelo cargo de vereador. Isso porque há possibilidade de aprovação do voto distrital. Se aprovado, com a regra atual, Campo Grande será divida em 29 distritos, onde cada um terá um vereador. Esta mudança pode alterar bastante o quadro atual de vereadores. Na região das Moreninhas, por exemplo, Coringa (PSD), Chiquinho Telles (PSD) e Chocolate (PP) disputariam apenas uma cadeira.
Entre os pontos polêmicos da reforma política também estão o fim da reeleição, eleição única (de quatro em quatro ou de cinco em cinco anos), e o financiamento público de campanha, proibindo investimento privado. O financiamento lidera as discussões, visto que a maioria dos representantes se elege a custa de muito investimento em campanha.
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