PROTESTO: Insatisfação com governo e corrupção são motivos de quem vai às ruas
Brasileiros de diversas cidades vão às ruas neste domingo protestar contra a corrupção
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Brasileiros de diversas cidades vão às ruas neste domingo protestar contra a corrupção
Insatisfação com a forma de governo e a corrupção são os principais motivos que levam os brasileiros a irem às ruas neste domingo (15). As manifestações contra o governo da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), já começaram em algumas regiões do País, como Brasília e Rio de Janeiro, e, em Campo Grande, está prevista para começar às 16 horas.
Vestidos de verde e amarelo, os brasileiros foram convidados a protestar neste domingo e pedir o impeachment da presidente. Segundo os organizadores da marcha em Campo Grande, a expectativa é de que 30 mil pessoas participem do movimento.
O Jornal Midiamax ouviu campo-grandenses que decidiram ir às ruas e os que acreditam não ser a melhor maneira. A maioria dos entrevistados se diz descontente com o atual governo e enxerga no protesto uma forma de demonstrar insatisfação. Confira abaixo os motivos de quem quer protestar e de quem discorda da manifestação.
Quem vai
“O motivo que me faz ir pra rua hoje é demonstrar para os governos, os poderes e a sociedade em geral que o brasileiro não está “morto”! Está exercendo o direito, conquistado a duras penas, de manifestar seu descontentamento pela má administração que sempre tem a conta paga pelo trabalhador. A corrupção precisa ser combatida nos governos, mas também nos pequenos gestos e eventos como este faz com que toda a sociedade reflita sobre estes temas” Paula Zanata, 35, servidora pública federal.
“Principal motivação é que estou insatisfeito com a forma de governo, que está acabando com a liberdade do povo, sistema arcaico, que não é saudável para ninguém. Pretendo ir com a família e fazer um protesto pacífico e de forma ordeira”. Lauderci Antunes, 46 anos, autônomo.
“O motivo pelo qual me induziu a participar desse protesto conta o PT é que eles afundaram o País, juros abusivos e o que dizia ser prioridade da presidente, que foi a educação, só para quem acredita neles, hoje quem conseguiu fazer o fies? Ninguém está conseguindo fazer e estão desistindo de uma graduação. Nunca tive uma história de amor com esse partido, desde que me entendo por gente, pois na época das eleições eles prometem coisas absurdas e depois não cumprem. O povo está cansado disso, por muito pouco foi feito o impeachment do Collor, por que será que não iríamos conseguir tirar ela?”. Mayara Arruda, 29 anos, acadêmica de Relações Institucionais.
Quem não vai
“Não concordo com a atual política econômica, mas não acredito que a derrubada da presidente seja a melhor saída. Até porque, caso ela saia, quem assume é o Michel Temer, a mesma base aliada. Seria trocar um seis por meia dúzia. Mas acredito na manifestação, muitos estão lutando por melhorias e principalmente, por mais transparência”. Thaiany Silva, 22 anos, fotógrafa.
“Não vou, não por ser a favor do governo. Mas acho que muitos que vão pra fazer algazarra e sempre acaba em confusão. Acredito que o protesto deveria ter sido nas urnas. As pessoas protestam e votam errado. Mas estou insatisfeita com o governo, muitas coisas estão sendo mudadas e não favorecem em nada a classe baixa, fies, pensão, auxilio doença. muita coisa que acaba prejudicando quem precisa e depende disso. Fora o absurdo do preço da gasolina em função do escândalo da Petrobras”. Sandra Sommer Martins, 23, arquiteta urbanista.
“Eu tinha a pretensão de ir a manifestação pois sempre fui a favor do povo de manifestar na luta pelos seus direitos. Mas na situação de hoje confesso que estou um pouco preocupada. Pelo o que eu ouvi falar a manifestação é a favor de certa forma ao impeachment e eu não sei se essa seria a melhor opção”. Carol Junqueira, 18 anos, estudante Serviço Social.
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