Até o final do ano o Executivo precisa reduzir em R$ 160 milhões o gasto com funcionários

É público que a Administração Municipal de precisa até dezembro deste ano reduzir em R$ 180 milhões as despesas, para desta forma conseguir um equilíbrio fiscal. Dessa quantia, segundo o titular da Secretaria Municipal de Administração, Wilson do Prado, R$ 160 milhões poderiam ser obtidos com um contingenciamento da folha de pagamento. A redução do que é gasto com os salários do funcionalismo estaria já em 60% do prospectado, devido as exonerações promovidas e cortes de gratificações, durante os meses de março e abril.

Wilson do Prado falou sobre o avanço nos cortes de despesas durante uma coletiva sobre os repasses para o Recanto São João Bosco, realizada na Prefeitura de Campo Grande, na tarde da terça-feira (28). Ele esteve acompanhado na reunião com os jornalistas pelo secretário adjunto da Seplanfic (Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle), Ivan Jorge. 

Ordem na Casa

Sobre o processo de ajustar a máquina e com isso chegar a 60% da meta de economia, Wilson do Prado afirmou aos jornalistas que 1057 funcionários comissionados da Prefeitura Municipal perderam gratificações entre março e abril de 2015. No entanto o secretário garante que também houve redução no salário de servidores do quadro efetivo que tinham uma complementação no holerite.

No entanto, Do Prado não informou quantos funcionários do quadro efetivo perderam gratificações.

Meta possível

Caso consiga reduzir a folha de pagamento em 20% do seu total a Prefeitura passaria a economizar mensalmente com o funcionalismo cerca de R$ 20 milhões, de acordo com o titular da Seplanfic, André Scaff.

“A folha de pagamento é o principal caminho para equilibrarmos as contas da Prefeitura, uma vez que o seu contingenciamento projetado representa 80% da economia que o Executivo precisa fazer em 2015. A outra parte diz respeito a redução do custeio em 30% com materiais de consumo e água, luz e telefone e 15% com os combustíveis, que podem oferecer uma redução de R$ 5 a 10 milhões nas constas públicas da Administração”, explica.

Sem os ajustes, Scaff lembra que o déficit chegaria em janeiro de 2016 a R$ 330 milhões, em virtude da manutenção do mesmo patamar de despesas, mesmo com uma queda da expectativa de arrecadação com o repasse do ICMS, e também do IPTU.