Prefeitura deve segurar comissionados e criar supersecretarias e fundações

Prefeito quer garantir salários e serviços essenciais

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Prefeito quer garantir salários e serviços essenciais

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), afirma estar priorizando indicação de técnicos para compor quadro na Prefeitura. Ele espera garantir de pagamento de salários e serviços essenciais para tocar a administração neste início tumultuado. Sem dinheiro, o prefeito disse que está evitando gastos desnecessários e estuda uma grande reforma administrativa, que inclui fusão de secretarias.

“Nenhum serviço público está parado por falta de secretário. Na Seinthra, por exemplo, fizemos o trabalho de nomear fiscais para acompanhar todas as obras para não ter perda de recursos. O problema maior não é indicar secretários. A cidade tem prefeito, procurador-geral e um secretário de Governo”, justificou.

Bernal conta que já está fazendo um estudo para uma grande reforma administrativa, que garanta redução de gastos. Para isso, avalia fusão de secretarias e fundações, desde que garantam o serviço e tragam economia.

“Já suspendi pagamento de serviços que não são essenciais por 90 dias. Eles foram detonando o caixa e colocando uma bomba relógio. Tenho que ter austeridade total. Vamos trabalhar com qualidade nos serviços, mas cortando todas as despesas desnecessárias”, explicou.

O prefeito entende ser humanamente impossível resolver todos os problemas deixados, segundo ele, por Olarte, a quem classifica de impostor, mas aposta nestes serviços essenciais para fazer a cidade andar, mesmo diante da crise.

“Foram dívidas com servidores públicos, nomeações de fantasmas que consumiram recurso, desmonte na saúde, utilização de recurso da fonte 1, de forma perdulária e irresponsável, comprometendo recurso e priorizando pagamento de pessoas ligadas a um grupo que estava lá só para ganhar dinheiro, mesmo sem prestar serviço”, concluiu.

Bernal vai convocar a imprensa para uma coletiva na manhã desta segunda-feira (14), quando deve apresentar um balanço da situação financeira do Município. Porém, já confirmou o déficit de R$ 30 milhões e a dificuldade para pagamento de 13º. Segundo prefeito, Olarte deixou apenas R$ 104 mil dos R$ 60 milhões que deveria ter em caixa para garantir o 13º dos servidores.

 

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