Prefeitura ainda precisa cortar R$ 8,5 milhões para acertar contas

Professores serão substituídos por técnicos 

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Professores serão substituídos por técnicos 

 

A Prefeitura de Campo Grande ainda não conseguiu atingir a meta de redução de gastos para controlar a folha de pagamento e ficar no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. A meta para o mês de maio era cortar R$ 10 milhões em despesas, mas a prefeitura só conseguiu reduzir R$ 1,5 milhão.

Segundo o secretário de Administração, Wilson do Prado, a prefeitura só conseguiu reduzir R$ 13,5 milhões da meta, que é de R$ 22 milhões. Para chegar aos R$ 8,5 milhões que faltam, a prefeitura vai analisar os gastos na Secretaria de Educação.

Wilson explica que há muitos professores ocupando cargos técnicos, o que acaba aumentando as despesas da prefeitura. A primeira providência será mandar os professores de volta para a sala de aula, contratando técnicos para o lugar.

Segundo o secretário, um professor em cargo técnico custa aos cofres públicos, mais ou menos, R$ 6 mil, o que, segundo ele, é mais que o dobro do que um técnico de nível superior ganharia na mesma função: R$ 2,8 mil.

O secretário ressalta que a prefeitura continuará fazendo cortes, inclusive de comissionados, até atingir a meta. Por enquanto, só está descartado o corte de gratificações, que segundo ele, já está além do necessário.

Além da secretaria de Administração, Wilson Prado também ocupa a função de secretário de Educação. Ele, inclusive, está á frente de negociações com professores, que continuam em greve, na busca pelo reajuste salarial aprovado na Câmara e que ainda não foi pago pela prefeitura.

 

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