Partido também disputará em outros municípios de MS

A Executiva Nacional do PP considera o prefeito de Campo Grande, , expulso do partido, e terá candidatura própria ao cargo em 2016. A legenda vislumbra a disputa, também, nos demais principais municípios de Mato Grosso do Sul, como Dourados, Três Lagoas e Corumbá, encabeçando ou integrando chapas majoritárias.

O presidente regional do partido, Alcides Bernal, está em Brasília (DF) cumprindo agendas com dirigentes nacionais visando as eleições municipais de 2016. O pepista foi cassado da Prefeitura da Capital em março de 2014 pela Câmara Municipal, quando subiu ao cargo o então vice, Olarte.

Recentemente, o PP regional decidiu expulsar Olarte. O prefeito, no entanto, segue na legenda por força judicial, mas, procura colocar-se em outro partido até setembro, quando vence o prazo para mudança de legenda a quem pretende se candidatar.

“Meu nome está posto, mas esta não é a prioridade”, diz Bernal, ressaltando que o objetivo ainda é ter de volta o cargo para o qual foi eleito em 2012. Ele reforça a teoria de golpe e mantém ataques ao sucessor: “temos o compromisso de evitar que pessoas como o Olarte estejam dentro, que sirvam de ‘idiota-útil' aos opositores”.

Os comentários de Bernal também são referentes a declarações, de lideranças do PMDB, de que o partido estaria incorrendo admitir golpe político caso defenda a cassação de Olarte. Na visão do ex-prefeito, está  “escandalosamente comprovado” que os peemedebistas arquitetaram a cassação para retomarem o comando da Prefeitura, após a derrota do candidato do partido, Edson Giroto, em 2012.

Estas provas, continua Bernal, estão nas gravações feitas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de ligações entre Olarte e vereadores. E, também, no próprio Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), com as nomeações de pessoas ligadas diretamente a parlamentares peemedebistas para cargos na Prefeitura.