Possível prefeito interino está com celular nas mãos do Gaeco

Já Thais Helena foi cassada e está no cargo graças a liminar

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Já Thais Helena foi cassada e está no cargo graças a liminar

Um vereador investigado e uma vereadora cassada, no cargo por força de liminar, têm a chance de assumir, ainda nesta terça-feira (25), a Prefeitura de Campo Grande e a presidência da Câmara Municipal. No entanto, para que Flávio César (PTdoB) e Thais Helena (PT) ocupem os novos postos, o TJ (Tribunal de Justiça) deve manter a decisão do legislativo que cassou, em 2014, o ex-prefeito Alcides Bernal (PP). 

O vereador Flávio César tem 47 anos e está atualmente em sua segunda legislatura. Ele teve o celular apreendido, na manhã desta terça, por ordem judicial a pedido do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) no andamento da Operação Coffee Break – que apura suspeita de esquema de corrupção, com a compra de vereadores para cassarem Bernal.

Já Thais Helena tem 33 anos e pode ser a primeira petista a comanda o legislativo da Capital. Em 2013, ela foi cassada pela Justiça Eleitoral por compra de votos, sendo reconduzida ao cargo via liminar junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Conforme informações oficiais, o campo-grandense Flávio César, membro da base aliada do prefeito afastado Gilmar Olarte (PP), é casado, formado em Relações Públicas e obteve 6.514 votos em 2012. Antes de chegar à Câmara Municipal – foi eleito pela primeira vez em 2008 –, era funcionário da Águas Guariroba, concessionária dos serviços de distribuição de água e coleta de esgoto em Campo Grande.

Já a também campo-grandense Thais Helena compõe a bancada de oposição. Recebeu 3.346 votos em 2012.

Para que Flávio César chegue ao Paço Municipal, em consequência com Thais Helena no comando da Câmara, depende de julgamento de recurso no TJ, agendado para esta tarde. Se o Judiciário negar o recurso do legislativo, manterá uma liminar de primeira instância que suspende a cassação de Alcides Bernal (PP), o que permitiria então o retorno do pepista à Prefeitura.

A indefinição ocorre diante do afastamento, mais cedo, do prefeito Gilmar Olarte (PP) e do presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB), após ordem do TJ atendendo pedido do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Flávio César, inclusive, teve o próprio celular apreendido por ordem judicial, tudo como parte da Operação Coffee Break.

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