Por unanimidade, vereadores abrem comissão processante contra Olarte

Dos seis itens, um foi aprovado e comissão está aberta

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Dos seis itens, um foi aprovado e comissão está aberta

Por unanimidade, todos os vereadores que estão na sessão da Câmara de Campo Grande nesta quinta-feira (13) aprovaram que o prefeito Gilmar Olarte deve ser investigado pela Casa de Leis por meio de comissão processante. Os vereadores votaram, por volta das 12h, o primeiro dos seis itens que compõe o pedido de abertura da comissão. 

Todos votaram a favor do primeiro item, que pede a abertura da processante após a decisão do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso Sul) de acatar o líder do executivo municipal como um dos réus da investigação conduzida pelo Gaeco por corrupção e lavagem de dinheiro. 

Com a aprovação do primeiro item, já está instaurada a comissão. Agora, os vereadores seguem votando os outros cinco itens, que incluem o uso do jatinho particular de João Baird e João Amorim em viagem oficial à Brasília, não prestação de contas bimestral à Câmara e não cumprimento da lei que estabelece o reajuste aos professores municipais. 

Logo após a votação, chegaram dois ofícios à Câmara: um, do TJMS, informando os vereadores sobre o prefeito figurar como réu da investigação do Gaeco e outro, do MPE (Ministério Públcio Estadual). O teor do documento do MPE não foi informado ainda pelos vereadores. No órgão, a assessoria de comunicação não foi encontrada para comentar sobre o documento. 

Segundo o artigo 23, inciso XIV da Lei Orgânica do Município, o prefeito deve ser afastado por até 180 dias caso figure como réu em ação judicial por suspeitas de irregularidades na administração.  

Os 29 vereadores que votaram pela abertura da comissão são: Carlão (PSB), Chiquinho Telles (PSD), Edil Albuquerque (PMDB), Vanderlei Cabeludo (PMDB), Loester (PMDB), Magali Picarelli (PMDB) Paulo Siufi (PMDB), Coringa (PSD), Delei Pinheiro (PSD), Flávio César (PT do B), Chocolate (PP), Gilmar da Cruz (PRB), Saraiva (DEM), Saci (PRTB), João Rocha (PSDB), Edson Shimabukuro (PTB), Herculano Borges (SD), Ayrton Araújo (PT), Roberto Durães (PT), Élbio Santos (PT), Eduardo Romero (PT do B), Otávio Trad (PT do B), Aldo Donizete (PPS), Cazuza (PP), Betinho (PRB), José Chadid (sem partido), Paulo Pedra (PDT) e o presidente Mario Cesar (PMDB). 

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