População espera que corruptos sejam presos, diz corregedor-geral do MPE

Ele citou operações como exemplo

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Ele citou operações como exemplo

O corregedor-geral do MPE (Ministério Público Estadual), Mauri Riciotti, acredita que a prisão é a solução mais esperada tanto pela população quanto pelos órgãos fiscalizadores em casos de desvio de verba pública. Embora nem sempre os culpados sejam devidamente punidos no Brasil, no dia internacional do combate à corrupção, ele garante ter motivos para comemorar diante de inúmeras operações regionais e nacionais envolvendo o tema.

“Não trabalhamos sozinhos e sim em conjunto com o judiciário. Mas creio que a resposta à corrupção é a cadeira sim. Os corruptos têm que ser punidos, mas a sociedade tem que participar”, disse durante evento para o lançamento oficial do site como parte das ações composto por mais de 17 órgãos fiscalizadores.

Além da penalidade, o corregedor acredita que antes de qualquer coisa é necessário que a cultura do brasileiro mude neste sentido, tendo em vista que todos os dias exemplos de pequenas corrupções são vistos como ignorar sinal vermelho, furar fila, vender voto, não emitir nota fiscal, entre outras coisas.

A operação Lava Jato foi bastante citada pelas autoridades porque, segundo eles, a investigação tem impactado os cidadãos no sentido de cobrar e fiscalizar mais a esfera política. “Está dando resultado porque nunca antes políticos de expressão foram presos”. O senador sul-mato-grossense Delcídio do Amaral (PT) completa hoje duas semanas na prisão.

Em Mato Grosso do Sul foram feitas 15 operações nos últimos anos, incluindo as mais recentes Lama Asfáltica e Coffee Break. “As investigações estão bem mais eficientes e aqui (no Estado) vai sair mais desdobramento. Já tivemos resultados, agora aguardamos posicionamento da chefia (para mais resultados)”.

O chefe da CGU (Controladoria Geral da União), José Paulo Barbieri, citou pesquisas demonstrando que a maior preocupação do brasileiro é com a corrupção, mas ressaltou que a população deve reforçar atenção com políticos. O delegado da Receita Federal, Flávio de Barros Cunha, contou que o site existe desde 2009 e este ano ganhou adesão da Fiems (Federação das Indústrias do Mato Grosso do Sul). 

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