PMDB e grupo do governo iniciam disputa pelo poder e devem esmagar minoria

Deputados lutam por cargos mais importantes nas comissões da Assembleia

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Deputados lutam por cargos mais importantes nas comissões da Assembleia

Após trégua na disputa pela presidência, a política começou de vez na Assembleia Legislativa. O interesse agora é nas comissões da Casa, principalmente na de Constituição e Justiça, responsável por derrubar ou deixar tramitar os projetos.

Ciente da importância da comissão, o governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), já orientou os deputados mais próximos a ele a montar um bloco e garantir pelo menos dois indicados em cada comissão. O PMDB, por sua vez, anunciou que se o grupo tucano fizer isso, seus quadros adotarão a mesma estratégia.

Sem o bloco, por ter maior número de deputados, o PMDB tem direito a indicar dois deputados, PSDB e PT, com quatro deputados, a indicar um, e os demais partidos ficam com a outra vaga, totalizando as cinco disponíveis.

Caso PMDB e o grupo de Azambuja formem blocos, ficariam com duas indicações cada e o PT com a última vaga. Porém, esta estratégia vai tirar dos pequenos partidos a possibilidade de indicar algum representante. Neste caso, a chamada “minoria” dependeria de sobras dos grupos.

Entre os deputados, o clima é de mistério e de muita discussão nas cinco sessões seguintes, prazo máximo para formação do bloco. “Surpresas podem acontecer”, declarou a vereadora Grazielle Machado (PR). A expectativa é de que o grupo de Azambuja feche bloco com, além do PSDB, é claro, o PDT, PR e DEM.

Questionada sobre a possibilidade de fechar bloco, Mara Caseiro (PTdoB) disse que a discussão está começando e ressaltou que a minoria ficará sem representante se não aderir aos blocos. Todavia, concordou que os grupos estão sendo formados para que o PMDB e os aliados de Azambuja monopolizem os cargos mais importantes.

A polêmica envolvendo blocos é frequente na Assembleia, mas dificilmente algum sai do papel. Nesta legislatura a possibilidade é grande por conta  da dúvida que paira no ar para saber até quando o PMDB estará do lado do PSDB, tendo André Puccinelli (PMDB) sedento pelo retorno ao governo.

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