Papelada não convence e secretário será convocado para detalhar tapa-buraco
Vereadores querem detalhes dos contratos e vão obrigar secretário a ir à Câmara
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Vereadores querem detalhes dos contratos e vão obrigar secretário a ir à Câmara
O secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Valtemir de Brito, não agradou os vereadores ao levar à Câmara Municipal um CD contendo mais de 20 mil páginas de contratos para serviço de tapa-buraco em Campo Grande, referente ao período de 2010 a 2015. Por conta disso, ele deverá ser convocado a dar explicações sobre o serviço, que vive sob denúncias de supostas irregularidades.
Kako, como é chamado o chefe da Seintrha, esteve na Câmara na quinta-feira (26) para levar os documentos. Na ocasião, não fez nenhuma explicação do conteúdo.
“Queremos detalhes de todos os contratos. Vou convocar ele pela Comissão de Obras. Não adianta só entregar 20 mil folhas lá e pensar: enquanto eles lêem lá a gente fica livre deles. Vai ter que explicar os contratos”, reclama o vereador Carlão (PSB).
O parlamentar ressalta que o secretário vai ter que gastar tempo junto com os vereadores, analisando todos os contratos, se não quiser enfrentar uma investigação formal na pasta. “Vai ter que vir explicar. Caso contrário, já tem oito assinaturas para a CPI e a minha será a nona. Rapidinho a gente chega a dez e abre a CPI”, ameaçou.
Segundo o secretário, atualmente há 34 contratos entre 12 empreiteiras e a Prefeitura de Campo Grande, para operação do serviço de tapa-buraco. Juntos, somam R$ 91.426.124.
A polêmica com tapa-buraco começou depois de um vídeo no qual, supostamente, operários da empreiteira Selco tapavam buracos fantasmas em Campo Grande. Desde esta primeira gravação, que surgiu em meados de janeiro, várias outras surgiram, inclusive de períodos anteriores a esta ocasião, mostrando o mesmo tipo de problema.
Em um deles, inclusive, funcionários de uma empreiteira aplicam material em uma rua debaixo de chuva. Procedimento considerado ineficaz.
Durante a visita à Câmara, na semana passada, o secretário, obviamente, disse não ver necessidade de abertura de CPI para investigar o assunto. Ele alegou que na documentação apresentada havia todas as informações referentes a valores gastos pelo Município com tapa-buracos.
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