Operação e volta de Bernal deixam oposição e base reféns na Câmara
Parlamentares temem novas oitivas e afastamentos
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Parlamentares temem novas oitivas e afastamentos
O clima na Câmara está cada vez mais tenso e, por incrível que pareça, tende a ficar menos agressivo do que em outras oportunidades. Isso acontece porque os vereadores estão em situação delicada, que faz base e oposição se respeitarem, visando interesses diversos.
A base do ex-prefeito Gilmar Olarte (PP), que tinha maioria na Câmara, está fragilizada com a Operação Coffee Break. Nove, dos 18 escudeiros do ex-prefeito, estão na mira do Gaeco e chegaram a ser detidos na semana passada. Além disso, o promotor, Marcos Alex Vera, prometeu ouvir outros vereadores e suspeitos de participar de uma operação para cassar Alcides Bernal (PP).
A fragilidade de amigos de Olarte poderia ser prato cheio para aliados de Bernal, que agora fazem parte da base. Todavia, preocupados com o futuro de Bernal, eles tendem a ficar bem quietos na Casa. Isso porque Bernal tem apenas um grupo de oito na base e precisa de boa parte dos investigados para ter tranquilidade na Câmara.
Este clima tenso acaba deixando os vereadores reféns uns dos outros, diante da incerteza quanto ao futuro. O clima é delicado a ponto da Câmara tentar aproximação com Bernal e ao mesmo tempo anunciar que vai recorrer contra liminar que garantiu o mandato dele.
O clima, que já não era dos melhores, ficou ainda pior depois que o Gaeco anunciou a convocação de outros parlamentares e o retorno de alguns que apresentaram contradições em depoimentos. Vereadores temem convocação para novos depoimentos, mas também outros afastamentos via Poder Judiciário.
A Operação Coffee Break derrubou o presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB), e o então prefeito, Gilmar Olarte. Além deles, figuram como investigados os vereadores: Paulo Siufi (PMDB), Edil Albuquerque (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Chocolate (PP), Carlão (PSB), Edson Shimabukuro (PTB), Gilmar da Cruz (PRB), Dr. Jamal (PR); o ex-vereador Alceu Bueno, os empresários João Baird e João Amorim e o ex-diretor do IMTI, Fábio Portela. Caso sejam condenados, eles podem pegar até 12 anos de prisão.
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