Olarte tem maioria no PMDB, mas minoria não aceita continuar na base

Presidente questiona autonomia de vereador com cargo

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Presidente questiona autonomia de vereador com cargo

Está difícil conseguir um consenso entre peemedebistas quando o assunto é a gestão do prefeito Gilmar Olarte (PP). Ontem (14) o partido até tentou fechar uma posição única, definindo se fica independente ou segue na base, mas não conseguiu acordo.

A dificuldade acontece porque o partido está bastante dividido e com opiniões firmes dos dois lados. Carla Stephanini (PMDB), por exemplo, não aceita continuar na base e Edil Albuquerque (PMDB), por sua vez, não quer deixar a liderança do prefeito, protagonizando uma queda de braço que impossibilita a afinação do discurso.

Segundo Edil, Olarte tem a maioria entre os sete vereadores, contando com apoio dele, de Paulo Siufi, Dr. Loester e Magali Picarelli (PMDB). Neste caso, restariam Mario Cesar (PMDB), que evita se posicionar por ser presidente da Câmara, Vanderlei Cabeludo (PMDB) e Carla, que não querem permanecer como base.

Ciente da divisão, Gilmar Olarte chegou a oferecer cargos para ter o PMDB na base, mas o partido rejeitou.  Apesar disso, outros vereadores garantem que continuam firmes com o prefeito. “Não aceitou o espaço oferecido. Eu não posso ficar contra porque não foi oferecido para mim, mas para ela (Carla) como partido. Eu continuo com meu espaço. Não quero saber”, declarou Edil após reunião tensa no PMDB.

São, inclusive, estes cargos, classificados como espaço, que mantêm o quarteto interessado em continuar com o prefeito. Edil tem o controle da Sedesc, Paulo Siufi indicou alguns cargos e Dr. Loester é suplente e está com a vaga apenas porque o prefeito indicou Dr. Jamal (PR) como secretário de Saúde.

Apesar de preferir se manter afastado da discussão, o presidente da Câmara, Mario Cesar, não dá sinais de contentamento com a aliança entre vereadores e partido. Ele contesta a autonomia dada pelo prefeito ao entregar cargos ao partido, questionando até o fato do próprio Edil não ter todo controle da Sedesc. “Quem indicou o adjunto da Sedesc?”, questionou o presidente. Mário refere-se a Edson Godoy, que ganhou cargo de adjunto após ser exonerado da chefia da assessoria de imprensa da prefeitura.

 

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