Olarte promete “o ano da saúde” com reestruturação de todas as unidades da rede

Promessa surge em meio à polêmica envovendo funcionários da Sesau, que teriam apresentado atestados médicos falsos

Em meio a mais uma polêmica na saúde municipal – a mais recente envolvendo a farra de atestados na Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) -, a Prefeitura de Campo Grande (MS) promete diversas melhorias no setor, ao afirmar que 2015 será o “ano da saúde”, na Capital.

O anúncio foi feito pelo secretário de Saúde, Jamal Salem, que ressaltou diversas medidas para melhorar a saúde na cidade, como determinação do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP).

No Coronel Antonino são 7 médicos clínicos geral e quatro pediatras, afirma. O Mais Médicos, programa do governo federal que disponibiliza mais profissionais, deve oferecer outros 13 médicos, segundo o secretário. “Vamos investir em atenção básica”.

O secretário, em entrevista ao programa de rádio Tribuna Livre, na quinta-feira (15), afirmou também que os funcionários públicos serão valorizados. Citou o exemplo do Centro Municipal Pediátrico, no qual profissionais têm remuneração melhor, com relação aos que atuam nas demais unidades. A intenção, diz, é estender para todas. “Queremos fazer isso em todas”, promete.

A possível equiparação, acrescenta, será feita a partir da reestruturação das unidades. No entanto, em meio a isso, a Sesau enfrenta a farra dos atestados médicos. Somente em dezembro, 826 funcionários de um total de 5,5 mil de toda a secretaria apresentaram licença médica, quando o aceitável seria 3%. Destes, alguns chegaram a postar fotos, nas redes sociais, na praia, levantando a hipótese de licenças médicas falsas.

Com relação à isso, o secretário afirmou “que não será aceito atestado médico de pessoa que quer viajar e fura a escala de plantão”. “Não vamos perseguir, nem fazer assédio moral e sim, uma reestruturação nas unidades”.

A equipe da Sesau, que já visitou a UPA Vila Almeida e Coronel Antonino, deve vistoriar a unidade do Bairro Universitário e, em seguida, os CRSs (Centro Regional de Saúde).