Olarte perde mais uma na Justiça e está proibido de usar marca e nome de igreja
Liminar estabelece multa de R$ 5 mil por descumprimento
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Liminar estabelece multa de R$ 5 mil por descumprimento
Os dias realmente não estão sendo de boas notícias para o ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte. Depois de perder o cargo, por decisão judicial e ser acusado de participar de um esquema para derrubar Alcides Bernal, agora prefeito, ele sofreu novo revés jurídico. Decisão da juíza Silvia Eliane Tedardi da Silva, da 2ª Vara Cível de Campo Grande proíbe que a igreja comandada por Olarte use a marca e o nome ADNA (Assembleia de Deus Nova Aliança), sob pena de pagar multa de R$ 5 mil ao dia.
Conforme a determinação da liminar, a fachada da igreja, no Jardim Tijuca, também deve ser retirada no prazo de 48 horas, a partir da notificaao. A defesa do ex-prefeito tem prazo de 15 dias para recorrer da decisão.
A igreja ADNA, que fica na Ministério Santa Cruz, do Mato Grosso, acionou a Justiça contra a ADNA-BR (Assembleia de Deus Nova Aliança do Brasil), comandada pelo ex-chefe do Executivo da Capital, que é pastor. A congregaao do Estado vizinho reclama de prejuízos em decorrência da vinculação de seu nome à Operação Adna, a qual resultou em denúncia ao TJ (Tribunal de Justiça) contra Olarte, réu sob acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A ação da Adna começou a tramitar na 2ª Vara Cível de Campo Grande no dia 17 de agosto, pedindo que a congregação de Olarte “se abstivesse imediatamente de usar a marca e o logotipo da autora em todo e qualquer meio”, bem como reparação de danos “em valor a ser fixado” pela Justiça.
A Adna do MT afirma que, entre 2006 e 2009, Olarte foi membro da igreja. “Contudo, os problemas logo apareceram”, porque, conforme a petição, o pastor “passou a adotar entendimentos e condutas inadmissíveis segundo os parâmetros concebidos pela autora”.
Ao se desligar da Adna, ainda conforme a versão dos autores da ação judicial, Olarte pediu autorização para continuar usando a marca em outra igreja. A resposta foi de que “a igreja por ele fundada não poderia usar a marca Adna”, o que continuou acontecendo, levando à ação judicial.
Olarte está incomunicável desde que deixou o cargo, assim como seus advogados.
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