No MPE, ninguém se manifesta sobre investigação de vazamentos

Vazamento pode ter prejudicado afastamentos

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Vazamento pode ter prejudicado afastamentos

O Ministério Público Estadual ainda não inquérito para apurar suposto vazamento do pedido de prisão de Gilmar Olarte (PP) e de João Amorim e afastamento de 17 vereadores de Campo Grande.  O vazamento foi contestado pelo desembargador Luiz Claudio Bonassini, que chegou a suspeitar de que a divulgação tenha partido do próprio Ministério Público.

A reportagem questionou o MPE, que por meio da assessoria disse que caberia ao Gaeco falar sobre suposto vazamento. Já a assessoria do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) disse que um possível inquérito deve partir da Procuradoria Geral de Justiça, que é responsável pelo próprio Gaeco.

As suspeitas foram levantadas quando o desembargador negou ao Gaeco o sigilo das investigações. Na ocasião ele disse que “não se justifica o pedido de trâmite em segredo de justiça, posto que os fatos foram levados ao conhecimento público inclusive antes do meu, pois antes mesmo de ter aberto o envelope lacrado, contendo o presente pedido, já era apresentada uma petição rogando pelo seu indeferimento”.

O coordenador do Gaeco, Marcos Alex Vera, disse ontem (1º) que o órgão deve investigar os servidores que possam ter vazado as informações e que eles serão punidos, mas até agora não há nenhum inquérito aberto. O promotor chegou a admitir que se as informações não tivessem vazado, Amorim e Olarte já poderiam estar presos.

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