“Não tem jeito de discutir tapa-buraco sem instaurar uma CPI”, afirma vereadora

Secretário de Infraestrutura vai à Câmara hoje explicar tapa buraco fantasma 

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Secretário de Infraestrutura vai à Câmara hoje explicar tapa buraco fantasma 

Apesar da convocação do secretário municipal de Infraestrutura, Valtemir de Brito, que deve prestar esclarecimentos na Câmara Municipal, nesta segunda-feira (9), sobre o tapa buraco fantasma, a proposição de uma CPI é imprescindível para investigar o serviço, em Campo Grande, afirma a vereadora Luiza Ribeiro (PPS).

A maioria dos vereadores se mostrou favorável a uma CPI, mas recuou e defendeu a convocação do secretário, antes de adotar a medida considerada “mais rígida”. No entanto, o requerimento sobre a abertura da investigação está pronta, com cinco assinaturas – metade do necessário.

Para Luiza Ribeiro, a CPI teria que investigar não só os contratos referentes à gestão do prefeito Gilmar Olarte (PP) e se estender para convênios firmados há, pelo menos, cinco anos. “Não tem jeito de discutir a questão sem uma CPI dos últimos cinco anos”. A audiência com o titular da pasta seria, afirma, para “não dizer que não conversamos com o secretário”.

A Comissão de Obras da Casa de Leis ainda não tinha definido os questionamentos ao secretário, mas que se reuniria nesta manhã para elencar. Segundo os vereadores Paulo Pedra (PDT) e Luiza Ribeiro, as perguntas devem girar em torno dos contratos, processos de licitação e a forma de fiscalização da operação de tapa buraco na cidade. “A secretaria tem que ter mais celeridade e gastar menos. O serviço de tapa buraco é muito caro e visivelmente inadequado. A população não aprova”, disse Pedra.

A reunião acontecerá na Câmara Municipal de Campo Grande, a partir das 17 horas, nesta segunda-feira.

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