MPE faz força-tarefa nesta terça para ouvir quem foi preso na Lama Asfáltica

Giroto, Amorim e outras oito pessoas vão prestar depoimento

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Giroto, Amorim e outras oito pessoas vão prestar depoimento

Na tarde desta terça-feira (17) todos os investigados da Operação Lama Asfáltica, presos na semana passada, serão ouvidos pelos promotores de Justiça que formaram força-tarefa e pediram as prisões do ex-secretário e ex-deputado federal Edson Giroto (PR), do empresário João Amorim, proprietário da Proteco Engenharia, de sua secretária Elza Araújo (cumpriu domiciliar devido à gravidez de risco) e de outras sete pessoas. 

Segundo apurou a reportagem do Jornal Midiamax os advogados foram atendidos no MPE (Ministério Público Estadual) na tarde de hoje. Nenhum ficou sem ser recebido pelo promotores responsáveis à apuração. Maria Wilma Casanova Rosa, Maxwell Thomé Gomez, Rômulo Tadeu Menossi, Wilson Cabral Tavares e Wilson Roberto Mariano de Oliveira completam a lista dos encarcerados temporariamente. 

Os mandados foram cumpridos no último dia 10, tinham validade de cinco dias e eram embasados em investigação que apura prejuízo de quase R$ 3 milhões aos cofres públicos devido a obra pagas e não executada em rodovias estaduais. Na sexta-feira (13), o juiz Carlos Alberto Garcete decretou nova prisão temporária.

Desta vez desta vez envolvendo investigação relativa à licitação que ensejou o contrato pelo qual a Proteco tinha a obrigação de recuperação da estrutura da faixa de rolamento da rodovia MS-171. No sábado (14), porém, todos foram libertados por força de habeas corpus.

Desde então as defesas estavam tentando agendar depoimento justamente para afastar o risco de retorno à cadeia, já que a qualquer momento o benefício que garante liberdade pode ser revogado como ocorreu com Giroto. Um dia depois de ser preso ele chegou a conseguir HC, mas teve que voltar em menos de 24 horas por decisão do desembargador Dorival Moreira dos Santos da 3ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Lama Asfáltica – A operação começou em 2013, envolvendo Polícia Federal, MPF (Ministério Público Federal), CGU (Controladoria Geral da União) e Receita Federal, mas foi tornada pública no começo de julho, e investiga suposto esquema de desvio de dinheiro público por meio de fraudes em licitações, envolvendo agentes públicos e alguns dos empreiteiros donos de vários contratos milionários com o Poder Público.

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