Movimentos sociais vão à Assembleia cobrar compromissos com reforma agrária

Manifestantes também ocupam sede do Incra

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Manifestantes também ocupam sede do Incra

Representantes de movimentos sociais, que desde a sexta-feira (1º) fazem movimento em alusão ao Dia do Trabalhador, estão na manhã desta quarta-feira (6) na Assembleia Legislativa. Eles reclamam, entre outras coisas, que a reforma agrária está parada em Mato Grosso do Sul há cinco anos.

São cerca de 20 pessoas ligadas ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura), CUT (Central Única de Trabalhadores) e Movimento Camponês de Luta pela Reforma Agrária. Além deles, segundo os próprios, há outros 500 manifestantes ocupando a sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), no Centro de Campo Grande.

As reivindicações do pessoal são principalmente relacionadas à reforma agrária. Segundo Cleiton Valença, coordenador estadual do MST, o grupo foi até a Assembleia Legislativa cobrar do governo do Estado compromissos feitos com os movimentos sociais do setor.

Valença diz que o governo pediu um levantamento sobre as prioridades dos assentamentos. Os dados foram informados, mas não houve ações por parte das autoridades até agora, completa a liderança do MST.

Outro tema a ser abordado é com relação à demarcação de terras indígenas. Por fim, Valença alerta que o Incra está, desde a semana passada, sem superintendente, desde a saída de Celso Cestari do cargo, e os manifestantes pedem para serem ouvidos com relação à escolha do substituto.

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