Prefeitos querem auxílio para minimizar crise

Representante da bancada federal que recebeu carta com pedido de socorro por parte dos prefeitos sul-mato-grossenses na manhã desta segunda-feira, o senador Waldemir Moka (PMDB) disse que recorrerá aos 10 colegas que atuam por Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional para tentar amenizar a crise que abateu os municípios. 

Com presença de 57 prefeitos, deputados estaduais, federais, senadores e do governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), o presidente da (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Juvenal Neto (PSDB), entregou ofício pedindo auxílio à bancada federal.

Moka diz acreditar que o senador Delcídio do Amaral (PT) poderá ajudar muito sendo líder da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), no Senado. “Tenho certeza de que o Delcídio irá nos ajudar porque sei o que é ser líder seja de qual governo for”, disse Moka.  A solicitação é para que haja ajuda do governo federal para a liberação dos restos a pagar referentes a 2013 e 2014, bem como modificações nas propostas do Pacto Federativo.

De acordo com os chefes dos Executivos, 134 milhões oriundos dos restos a pagar que deveriam ser aplicados nas cidades estão com o governo federal. Além disso, eles exigem alteração no Pacto Federativo para que seja corrigido o que eles classificam como injustiça, tendo em vista que a União deu atribuições aos municípios sem arcar com os repasses correspondentes.

A reclamação principal é o aumento das despesas e diminuição das receitas. Há ainda apelo para que o Decreto Presidencial 8.407/2015 seja derrubado, isso porque o texto disciplina o bloqueio e possível cancelamento das despesas inscritas até 2014 e o restos a pagar não processados nos órgãos e entidades do governo federal.

Os prefeitos alegam também que muitas obras foram iniciadas com recurso oriundo da União, mas as construções estão inacabadas porque o restante da verba não foi enviado. “Então precisamos do apoio da bancada para conseguir tudo isso”, finalizou Neto. Material explicando as consequências da crise econômica foi entregue aos gestores para que cada um distribua em sua respectiva cidade e conscientize a população.