Manifestantes pedem na ALMS discussão de Oss e dizem que ‘terceirização é o câncer de MS’

A sessão foi interrompida para que  manifestante usasse a tribuna 

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A sessão foi interrompida para que  manifestante usasse a tribuna 

A sessão da Assembleia Legislativa do Estado foi mais uma vez interrompida na manhã desta quinta-feira (17).  Desta vez a interrupção foi feita para que um representante dos manifestantes da área da saúde presentes no plenário da casa de leis pudesse explicar o motivo da manifestação.

De acordo com o manifestante, as pessoas ali presentes estavam representando 79 municípios do Estado e a intenção deles é sensibilizar os parlamentares em relação a terceirização as saúde. Com a frase “nossa luta é todo dia, saúde não é mercadoria” entoada pelos manifestantes, ele destaca que a luta é pelos avanços da saúde no Estado.

O manifestante reclamou dos valores investidos sem saúde em Mato Grosso do Sul. Lembrou que conforme a legislação brasileira, o montante a ser investido na Saúde pelos Estados não deve ser menor que 12% da receita, mas segundo ele, nem isso é investido aqui. “Há uma omissão por parte do Estado. Há um discurso de sistema falido acompanhado por alguns parlamentares da Assembleia” declara.

Citando a proposta de autoria do Executivo Estadual que regulamenta as Oss (Organizações Sociais de Saúde) entidades privadas sem fins lucrativos que administram atividades públicas nas áreas de saúde, educação, cultura, desenvolvimento tecnológico e a Lei do Rateio, o manifestante pede que haja mais debate sobre políticas públicas na saúde e pede ainda mais compromisso do governo e respeito aos conselhos.

Segundo ele, foi comprovado através da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) as saúde presidida pelo deputado Amarildo Cruz (PT) que “o grande câncer em Mato Grosso do Sul são as terceirizações de serviços”. “Não temos nada contra o Hospital do Câncer, mas ela vai ficar igual a Solurb, a gente vai ficar refém e o dia que não quiser atender, não vai atender”, diz citando a greve da empresa responsável pela coleta e tratamento de lixo em Campo Grande.

Logo após a fala do representante dos manifestantes, a deputada Mara Caseiro (PT do B) declarou que vai convocar uma reunião para discutir as questões das Oss e da Lei do Rateio.  “Temos nosso ponto de vis ta, mas temos que ouvir outros. Não podemos deixar de ouvir o clamor do povo”.

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